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03 – PRIMEIRA SEXTA FEIRA DE SETEMBRO – EM CACHOEIRA, NO RIO ... MISSA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
- Fernando Mauro Ribeiro
- 3 de set. de 2021
- 5 min de leitura
Atualizado: 28 de set. de 2021
Em todas as Paróquias, muitas igrejas e capelas, é comum se celebrar solenemente em todas as primeiras sextas feiras de cada mês, o Sagrado Coração de Jesus. Em Cachoeira Alegre, ultimamente, isso já não acontece. O Padre marca, a Comunidade se faz presente, mas o celebrante não comparece. No último domingo, ele marcou mais uma vez e, disse que os fiéis comparecessem, pois, caso não houvesse um bom número de pessoas presentes, ele celebraria em outra comunidade. Nisso, ouvi de uma paroquiana, à dois bancos próxima de mim: "Nós, sempre viemos, o povo sempre vem. A questão é: será que ele virá]. Tantas foram as vezes que Padre João marcou e não compareceu para celebrar, que o povo fica na dúvida".
Aqui, no Rio de Janeiro, penso, que a Comunidade esteja reunida para rezar na Igreja-matriz de São Sebastião em Cachoeira Alegre, o Rosário, com a participação do Apostolado da Oração, a Santa Missa, em honra ao Santíssimo Coração de Jesus. Queira Deus que nosso pároco esteja lá. Falaremos disso, posteriormente.
Não sou membro do Apostolado, mas tenho por hábito, estando onde estiver, participar da Adoração ao Santíssimo e da Santa Missa, também nesse dia. Encontro-me no Rio de Janeiro, no bairro de Jacarepaguá, onde, ainda à pouco, participei da Adoração ao Santíssimo e depois, da Sagrada Eucaristia, na Igreja-matriz consagrada a São Marcelino de Champagnat.
Foi mais ou menos assim o meu Oferecimento do Dia: Ofereço-vos, ó meu Deus, em união com o Santíssimo Coração de Jesus, por meio do Coração Imaculado de Maria, as orações, obras, sofrimentos e alegrias deste dia, em reparação às nossas ofensas e por todas as intenções pelas quais o mesmo Divino Coração está continuamente intercedendo e sacrificando-se em nossos altares.
SOMOS APENAS PASSAGEIROS EM TRÂNSITO PELAS ESTRADAS DO TEMPO
Eu não me diria surpreso, pois sei do carinho que a Santa Madre Igreja tem para com os jovens, mas digo que me tocou, profundamente, uma oração em que se oferece de modo particular, para que os jovens se empenhem em uma proposta de tornar a terra mais habitável, salvaguardando as maravilhas da natureza. E para que o uso dos modernos meios de comunicação social, façam eficazes o labor da evangelização e das tarefas missionárias.
Digo isso, porque como jovem que fui um dia, observo que, o jovem frequentemente expressa sua comunhão com a natureza, cantando. Cantar, glorificando a Deus pela criação, é reconhecer que ele é a fonte e o sustentáculo de todo o universo. Muitas vezes, porém, o canto dos jovens se transforma em pranto, porque a humanidade não soube amar e cuidar da terra. Penso que compete aos jovens também a construção de uma nova sociedade, que respeite e preserve a criação.
A Igreja estimula os católicos a usar os meios de comunicação social na atividade evangelizadora, pois são dons preciosos conferidos por Deus à humanidade. Os meios de comunicação são, hoje, indispensáveis para estabelecer o diálogo da Igreja com o mundo, para a proclamação da Boa Nova e da Catequese.
Padre Núbio, o Cura da Paróquia, somente no momento da Consagração retirou a máscara, também registro que todas as normas de segurança em relação à pandemia estão sendo observadas. O celebrante Padre Núbio e o Diácono Rogério celebraram com muito entusiasmo. Na procissão de entrada, à frente, a bandeira do Apostolado, seguida da equipe litúrgica e 36 membros, ostentando orgulhosamente sua fita vermelha.
O pároco, durante a Missa, falou do estado de saúde de Dom Oraní Tempesta, disse que ele testou negativo para a Covid-19, mas foi acometido de uma pneumonia, que sua saúde inspira cuidados e pediu que a comunidade rezasse pelo arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro. Disse ainda, que trabalha muito próximo a ele, já há dez anos e, que nesse período, Dom Oraní nunca se afastou para gozar férias, que é um trabalhador contumaz, um operário incansável de Deus. Soube, posteriormente, por um paroquiano, que Padre Núbio é quem faz a segurança de Dom Oraní. Conclui-se com isso que, essa proximidade permite que ele fale com muita propriedade do Arcebispo, o nosso pastor.
“Da homilia desse 23º Domingo do Tempo Comum, muito bem proferida pelo padre Núbio, concluí que: “Jesus era colocado à prova o tempo todo pelos doutores da Lei. Nesse contexto, trouxeram-lhe um homem que não falava, tinha sua língua presa. O Mestre, usando de sua saliva, toca-lhe e diz: “Efetá!” que quer dizer: Abre-te! A língua do homem se soltou e ele se pôs a falar. Esse abrir-se tem um significado muito interessante, lembra o nosso batismo, quando somos ungidos, é um abrir-se à graça de Deus, abrir-se ao outro.
Quero ainda salientar, que deduzi à cerca da homilia, outros ensinamentos, como por exemplo: “A experiência nos ensina, amadurecesse e humaniza, abre horizontes, como escola de amplas aprendizagens. Os grandes poetas, santos e literatos, os gênios da arte, mestres da sabedoria costumam ser pessoas que conheceram muito de perto a dor humana, os labirintos do sofrer.
Mesmo com algum talento em tecnologia, informática, com pretensões literárias ou artísticas, muitos não revelam profundidade, não se abrem à graça. Falta o “efetá”, simplesmente porque lhes falta experiência e maturação nos bancos escolares do sofrimento, da experiência-vida, das noites escuras, tempestuosas. Embora ásperas e, não raro, dramáticas, as cruzes fazem sábios, heróis, artistas e santos.
Quero lembrar que Cristo nos redimiu no Calvário e não no Tabor da glória. A plenitude mora no alto da escada, no fundo dos mistérios. Saber que somos finitos, mortais, apenas passageiros em trânsito pelas estradas do tempo, ajuda a não nos apegarmos demasiadamente aos “valores” efêmeros do dia a dia.
E acrescento ainda que: após a Comunhão; enquanto rezava pelos meus entes queridos; - foram três perdas simultâneas, em 22 dias perdi meus pais e meu irmão mais velho - pois não há como não lembrar-me deles e entregá-los ao Pai das Misericórdias, é sempre um momento de abrir-se e suplicar e entregar.
Se fossemos apenas corpo, matéria que se desfaz lá adiante, os bens da terra cresceriam em valor e importância. Mas temos alma. A eternidade nos marca e acompanha. Nosso hoje, prepara nosso amanhã sem ocaso. Com o absoluto ninguém pode e nem deve facilitar. Os riscos são demasiados.
A verdade é que, perder objetos, dinheiro, oportunidades, encontros, amigos... faz parte do jogo da vida. O importante é não desperdiçar o essencial: nossa única chance de construir com lucidez a sabedoria o além-com-Deus”.
Ao final da celebração, dentre muitos avisos, uma exortação me chamou a atenção. Dizia o celebrante que também usava uma fita do Apostolado sobre a batina: “Venha fazer parte do Apostolado do Sagrado Coração de Jesus, use a fita que nos identifica e, em qualquer parte do mundo, quando adentrares uma Igreja católica, saberá que és um zelado ou um zelador das coisas e da Casa do Pai, e serás acolhido com carinho.
Depois de receber a bênção sacerdotal: “A paz de Deus que supera todo entendimento, guarda nossos corações e nossas mentes no conhecimento e no amor de Deus, e de seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, o sacerdote diz: “Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém!
Com a alegria do Senhor que é a minha força; retornei ao Condomínio Verano, no Rio II, com o coração repleto de paz, em companhia da pessoa amada.
Fernando Mauro Ribeiro
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