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05 – DIA NACIONAL DA CULTURA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 5 de nov. de 2022
  • 3 min de leitura

Nesse nosso país, de cultura tão vasta e rica, celebramos, só nesse mês, datas muito significativas que nos remetem a ela, a cultura. Além do Dia Nacional da Cultura (05); Dia do Cinema Brasileiro (05); Dia Mundial do Urbanismo (09); Dia do Diretor Escola (11); Dia dos Bandeirantes (14); Dia da Alfabetização (14); Dia da Proclamação da República (15); Dia da Bandeira (19); Dia da Consciência Negra (21); celebramos também no dia 22, o Dia da Música, Dia do Músico, Dia de Santa Cecília – a padroeira dos músicos – e outras datas que você pode conferir sempre no primeiro dia de cada mês, na abertura desse nosso informativo na primeira Coluna, o Calendário.

Como eu dizia no primeiro parágrafo, num país de cultura tão diversa, decidi por retratar aqui, hoje, uma das formas de cultura mais presente no coração de nosso povo: a Música. Vamos conhecer mais um pouco sobre a Música do Brasil. Uma visão geral das tradições musicais do Brasil.

A MÚSICA DO BRASIL

“A música do Brasil é uma das expressões mais importantes da cultura brasileira. Formou-se principalmente, a partir da fusão de elementos europeus, indígenas e africanos, trazidos por colonizadores portugueses e por negros escravisados, orindos sobretudo das regiões de Moçambique, do Congo e de Angola.

Até o século XIX, Portugal foi a principal porta de entrada para a maior parte das influência que construiram a música brasileira, tanto a erudita como a popular, introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e a boa parceria das formas musicais cultivadas no país ao longo dos séculos, ainda que diversos desses elementos não fossem de origem portuguesa, mas genericamente europeia.

A maior contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e instrumentos – a exemplo do maracatu – que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e folclórica. O indígena deixou grande influencia na música brasileira principalmente nas regiões norte e nordeste e são bem presentes em rítmos como o carimbó e lundu marajoara, além de pequenas influencias rítmicas em outros gêneros de gênese negra.

A partir de meados do século XVII se intensificou o intercâmbio popular com outros países além da metrópole portuguesa, provocando uma diversificação, como foi o caso da introdução da ópera italiana e francesa, das danças como a zarzuela, o bolero e o habanera de origem espanhola e das valsas e polcas germânicas, que se tornaram vastamente apreciadas. Com a crescente influencia de elementos melódicos e rítmos africanos, a partir de fins do século XVII a música popular começou a adquirir uma sonoridade característicamente brasileira que se consolida na passagem do sécul XIX para o século XX principalmente através da difusão do lundu, do frevo, do choro e do samba.

No século XX verificou-se um extraordinário florescimento tanto no campo erudito como no popular, influenciado por uma rápda internacionalização da cultura pelo desenvolvimento de um contexto interno mais rico e propício ao cultivo das artes. É o período em que a música nacional ganha também em autonomia e identidade própria, embora nunca cessasse – e de fato crescesse – a entrada de novas referências estrangeiras. A produção de Vila Lobos é o primeiro grande marco do brasilanismo musical erudito, mais tarde desenvolvido por muitos outros compositores, e combatido por outros, que adotam estéticas como o dodecafonismo e mais tarde a música concreta e a musica eletrônica.

No mesmo período, a musica popular ganha o respeito das elites e consolida gêneros que se tornaram marcas registradas do Brasil como o samba e a bossa nova, ao mesmo tempo em que o rock e o jazz norte-americanos são recebidos no país com grande sucesso, adquirem feições próprias e conquistam legiões de fãs. Gêneros regionais de origem folclórica como a música sertaneja, o baião e o forró e vários outros também ganham força e são ouvidos em todo o território nacional.

Esse crescimento exponencial em quantidade e qualidade da atividade musical ao longo do século XX, que inclui o surgimento de inúmeras escolas básicas e academias superiores, gravadoras, fábricas de instrumentos, orquestras sinfônicas e conjuntos diversificados, emissoras de rádio e televisão, editoras de partituras, festivais e outras vias de produção e divulgação, tornou a música brasileira conhecida e apreciada internacionalmente, sendo objeto também de intenso estudo especializado no Brasil e no estrangeiro”.

A Música do Brasil, texto em aspas tem como Fonte: pt.m.wikipedia.org

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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