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05 – SEXTO DOMINGO DA PÁSCOA: MISSA NA MATRIZ SÃO SEBASTIÃO
- Fernando Mauro Ribeiro
- 5 de mai. de 2024
- 3 min de leitura
Mais um dia, - o terceiro consecutivo – que os fiéis se reuniram na matriz São Sebastião em Cachoeira Alegre, para a celebração da Santa Missa. Quanta riqueza poder tomar parte no Memorial da Paixão, Morte e Ressurreição, poder expressar nossa Fé, nos reconhecermos pecadores, e arrependidos pedir ao Pai das Misericórdias que tenha piedade de nós.
Como é gratificante reconhecer a Deus como nosso Pai, a Nosso Senhor Jesus Cristo como nosso Redentor e ao Espírito Santo como nosso Defensor, nosso Advogado... É a Trindade Santa que louvamos no canto do Glória. Ouvir a homilia de nosso pároco a nos exortar, nos apontar o caminho, a exercer o seu ministério de Pastor de ovelhas a conduzi-las para o aprisco, o redil seguro, sob os seus cuidados.
Em sua homilia dessa manhã de outono, padre Márcio Nunes nos disse que “o olhar divino é muito diferente do nosso olhar. Ele vê o coração do homem e da mulher e não faz acepção de pessoas. Jesus mostra o caminho que os discípulos deverão percorrer no cumprimento de sua missão. Eles são os “amigos” de Cristo e não “servos” pois estão eternizados na sua pessoa.
Saber que no altar onde Cristo será imolado podemos depositar nossas dores, angústias e tristezas, nossas decepções e dificuldades do dia a dia; mas sobretudo, nossas conquistas, nossa alegria, nossa gratidão, porque sempre será possível mudar a realidade que nos cerca, se nos unirmos e nos fizermos ofertas de amor e de solidariedade. Celebrar a Páscoa é partilhar a vida.
ESPIRITUALIDADE BÍBLICO MISSIONÁRIA
A beleza da Liturgia deste 6º domingo de Páscoa está no convite que nos faz para contemplarmos o amor de Deus, tão vivo e plenamente revelado em Cristo Jesus. Esse amigo. Esse amor é real, vivo, presente, atuante na vida dos seres humanos. Por isso, os Apóstolos, tocados pela verdade de Cristo, são enviados para anunciá-lo bem ao coração dos humanos.
Cristo continua “insistindo” sobre o mandamento do amor, a ponto de nos dizer “não fostes vós que me escolhestes, mas sou eu quem vos escolhi e vos designei para irdes...” Por causa desse amor, Pedro está na casa de Cornélio e reconhece a ação do Espírito Santo que conduz a todos nós à Cristo Salvador. Ali há uma abertura sensacional de compreensão para com a ação do Senhor no meio deles. Os de longe são acolhidos, são batizados, tomam parte na comunidade.
Belas são as palavras de Cristo que jamais podemos esquece-las: “Vós sois meus amigos se fizerdes o que vos mando. Não não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz seu Senhor. Eu vos chamo amigos porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu pai”. Quando os discípulos chamam Jesus de amigos e não de servos, significa que estão vinculados à sua pessoa, como um amigo está muito presente na vida de outro amigo. O amor não é teoria, o amor é a própria pessoa de Cristo, e por isso os Apóstolos são verdadeiramente os amigos do Amigo, vinculados nele como um ramo ao tronco da árvore.
Nossas comunidades precisam ter as portas abertas para acolher sem reservas os que não estão muito convictos da fé, os indiferentes e quem está procurando o nosso Senhor com sinceridade...Não faltarão oportunidade para a Comunidade exercitar-se na comunhão com o Cristo ressuscitado.
O batismo nos dá a visibilidade necessária de quem aderiu à fé de Cristo Jesus. Dá a pertença a um Corpo que é a Igreja que é o Reino. Na comunidade cristã autêntica se vive o Cristo ressuscitado. Quando há fechamento, falta de diálogo, busca de poder, gosto de competição é preciso vencer essas desarmonias para ser uma Comunidade nos moldes do reino, do Evangelho. Em Cristo não há acepção de pessoas, mas em nós... Não sei! Se vivemos no Espírito do Ressuscitado, então só é possível a unidade, um só corpo, um só espírito em Cristo.
Se temos fé só é possível viver no amor, não de modo platônico, mas sim real, de pessoa a pessoa, dentro da comunidade, sendo verdadeiramente a Igreja de Jesus. Que as últimas palavras de Cristo ressoem em nossa existência: “Isso é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”!
Fonte: Redação “Deus Conosco”.
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