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06 – O SANTO SANT0 CRUZEIRO, A BÍBLIA E UM JORNAL

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 6 de set. de 2023
  • 5 min de leitura

A vida é uma longa caminhada. A meta é a plenitude de Deus e em Deus. Devemos nessa escalada de nossos dias, aqui, nessa Terra de Santa Cruz, levar ao mundo essa mensagem. Todos são chamados a alcançar a eternidade na glória celeste. Nesta caminhada temos a luz da Palavra de Deus, a Bíblia, e esta Palavra é viva, porque ela ressoa continuamente com vitalidade sempre presente. Lendo-a com espírito de amor, fé e coragem, ela se torna uma palavra que nos leva em frente. A leitura orante da Bíblia, ocorre quando a lemos sabendo porque e porque foi escrita, e o que ela que dizer para nós agora.

Depois, a partir desta Palavra, rezar e dialogar com Deus. É o ponto mais bonito: rezar a partir da Palavra. Sentir que estamos presentes nela e que ela foi escrita para mim, para você. Entender como Jesus agia, s comportava e orava. E, a partir daí, dialogar com Deus. Falamos de nós, agradecemos e pedimos. Então, sentimos que Ele nos responde com o mesmo vigor e amor.

É a Palavra que mexe, transforma e abre nossos olhos, coração e mente, e nos indica o que devemos fazer e como fazer. Mostra-nos o caminho certo para olhar o mundo com coragem, amor e esperança, e a determinação de doar a nossa vida para semear esta mensagem em todos os corações. É uma oração que revela que somos parte da família de Deus, que amamos a Deus, descobrindo em Jesus, através de Sua morte de cruz, a importância do amor ne da salvação dos homens e mulheres, pois cada coração humano vale a encarnação e a morte de Jesus.

Celebramos nesse período, o mês da Bíblia. Mas celebramos também, nesse dia, a Exaltação da Santa Cruz. Temos, aqui, em Cachoeira Alegre, uma enorme Cruz, um Cruzeiro, fixado lá no cume do Morro do Ipiranga, foi uma inciativa do Padre Alfredo Rueda, missionário, que aqui pregou missões, durante uma semana, no mês de setembro de 1965. Muitos a ignoram. Já ouvi alguém dizer que nunca subiu àquele monte para rezar. Mas afirmo também, que a grande maioria já o fez diversas vezes.

Quem visitar esse local com fé e fizer lá uma prece, nos dias 6 de setembro - data em que fora lá fixada – no dia 14 de setembro – Dia da Exaltação da Santa Cruz – e na Sexta-Feira da Paixão, receberá indulgência, disse o missionário naquela ocasião. E, até os anos 1990, era comum ver paroquianos – ou não paroquianos – escalarem aquele monte, nessas datas. No início, grande parte do povo participava, depois, coube à Congregação Mariana e ao Grupo de Jovens – o Jupter – organizarem essa romaria, para rezar o Santo Terço, quando o espaço era ornamentado com bandeirinhas, fitas coloridas, havia o toque dos sinos e uma queima de fogos.

O Portal Novo Tempo publicou em setembro de 2019:


UM GRUPO DE FIÉIS VISITOU O CRUZEIRO

Símbolo da salvação, do sacrifício, da santidade, da vitória de Jesus sobre o pecado no mundo. Na Cruz Cristo morreu para nos salvar e é na Cruz que devemos buscar a Misericórdia do Pai, contemplar as graças alcançadas e agradecer o dom da vida.

Um pequeno grupo de 19 pessoas subiu ao Morro do Ipiranga no dia 14 de setembro, para rezar no Santo Cruzeiro. Às 16:00 horas, os fogos anunciavam que um grupo de pessoas, partiria do Pátio da Matriz, rumo ao cume do Morro do Ipiranga, para fazer suas orações ao pé da Cruz, o glorioso Cruzeiro. Meditando sobre os passos de jesus a caminho do Calvário, cantando e rezando, os fiéis refletiram sobre as estações da Via Sacra. Atingindo o alto do Monte, rezou-se o Terço da Misericórdia, leu-se e comentou-se sobre o Evangelho do dia.

Hoje, essa visita ficou restrita apenas para a Sexta-feira Santa, quando um grupo se concentra na Praça da Matriz, às 05 horas da matina, inicia-se ali, a meditação da Via Sacra, e os fiéis sobem com suas lanternas, celulares e velas acesas, cantando, rezando e meditando os passos da Via Crucis de N. S. Jesus Cristo e, culmina aos pés do Glorioso e Santo Cruzeiro, com a XV Estação, cantando: “Vitória, tu reinarás, ó Cruz, tu nos salvarás...”

Do topo daquele Monte contemplamos o despertar de mais um dia em nossa silenciosa Cachoeira Alegre, o surgimento de mais um dia, que o Senhor nos concede, o sol se apresenta por detrás das serras, com seus clarões, iluminando nossos campos, vales, ruas e praças. Seus raios coloridos tingem parte do firmamento, proporcionando um belo espetáculo da natureza. É comum, as pessoas permanecerem no local por mais algum tempo, para registrar em fotos e vídeos o belo cenário, o magnífico quadro que o Criador nos entrega naquela manhã.

Particularmente, visito o local, duas, três ou mais vezes ao ano, porque além de me retirar para rezar, gosto de espiar minha amada Cachoeira lá do alto. Os campos de Flamengo e Tupi, a imponente matriz, o Jupter clube mais em baixo, a escola que frequentei, o colégio, as grandes construções e as casas simples e coloridas da avenida Antonio Fani, o bairro Bela Vista por onde o astro rei passa com seu fulgor, o Córrego Rico que divide ao meio meu pedacinho de chão e as muitas ruas em seu traçado sinuoso como que a querer confundir-me. Assim, elas se ligam, se curvam, sobem e descem e se misturam. Ah, elas se esquecem que conheço minha Cachoeira, como a palma de minha mão. As ruas Padre Messias Passos e a Padre Raimundo Nonato, não são lineares, mas inconfundíveis na geografia do coração, aos olhos de um dos filhos desse solo.

Mas, voltemos ao tema central desse artigo: A Palavra e a Cruz. Neste mês da Exaltação da Santa Cruz, é sempre forte aquela palavra de São João: “Deus amou tanto o mundo que enviou o Seu Filho único. Não para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (João 3, 16-17). A Palavra de Deus nos renova, nos transforma e nos mostra sempre uma primavera que se abre a cada passo que damos, porque somos os portadores da Palavra, os irradiadores da coragem, da esperança e da força desta Palavra. Jesus é o enviado do Pai para salvar o mundo. Mas Ele não quer fazer tudo sozinho, Ele precisa de ajuda, da mediação humana. Então escolhe os seus colaboradores: todos nós, batizados que temos a missão de continuar o Seu testemunho no mundo.

Quero destacar que o jornal da nossa terra, o Portal Novo Tempo, nessa primavera, entra no seu 29º ano de circulação. O que era sonho, tornou-se realidade. Uma realidade que brotou do coração de um cachoeirense entusiasta com as coisas de sua terra, que percebendo a necessidade de um órgão que pudesse ser a voz do povo, falar em nome dessa gente, deixar que o povo fale, se manifeste, questione, reivindique os seus direitos e, que se tornaria desde a circulação de seu primeiro exemplar, uma ferramenta que também comunicasse o amor de Cristo, que estivesse a serviço da Paróquia, comprometido com a evangelização. Entendo que nossa energia deve estar também a serviço dessa missão.

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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