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08 – DIA DO PADEIRO. AH, ESSAS LEMBRANÇAS!

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 8 de jul. de 2023
  • 3 min de leitura

Meu pai já foi padeiro, meus tios João e Zezé também, meu irmão Zé Luiz, Felix e eu, mais o primo Lúcio, demos boa contribuição no final da década de 60 até 1970. Mas, o profissional era o tio João Luiz Ribeiro e algum tempo depois o Darci, amassava a massa (manualmente) cilindrava a massa como poucos, e nós, untávamos as formas, preparava os tabuleiros, os pães eram modelados, enfornados, e algum tempo depois, com a enorme pá, aquelas delícias eram retiradas do forno, quentinho, apetitosos, prontinhos para receber a manteiga caseira e beijar os lábios ansiosos para degustar aquele produto milenar e sempre apetitoso no saboroso café da manhã.

Ah, essas lembranças! Em Cachoeira Alegre tivemos muitos e bons padeiros. A padaria ou panificadora - como queiram – mais antiga de que se tem conhecimento, tinha como proprietário o senhor Mario Ribeiro da Silva – meu avô paterno. Funcionava num antigo casarão, onde hoje é a casa do Amaral. Tempos depois, o comerciante senhor Joaquim Ribeiro Gouvêa, iniciava no ramo da panificação, que atendia toda a população, entregava parte de sua produção nas comunidades da Casa de Tábuas e no distrito de Silveira Carvalho. Também haviam os - vendedores de pães - padeiros, que com suas gigantescas sestas visitavam as fazendas da região. Recordo-me do Nivaldo e o Jota, nessa função.

Havia sim, uma variedade de quitandas: O famoso marião, o tareco, casadinha, cavalinho, roscas de leite e rosca seca, o pudim de pão (mata nego), as deliciosas caçarolas, suspiros, os bolos e os pães com suas denominações: pão de sal (o popular pão francês) pão tatú, de sabor adocicado, com erva doce e outros ingredientes (conhecido como pão borboleta, o pão canganha (sabor agridoce) cujo nome era em função de seu formato.

Também fez história a Panificadora do Sr. Antonio Carlos da Fonseca (Sr. Antonio Nãna) que trabalhava com sua família e que marcou época em nossa terrinha. Posteriormente, o comércio foi adquirido por Petrônio Soares que durante muito tempo atuou no ramo, fazendo história. Vieram depois outras panificadoras como a do Luiz do Sr. Dico, a Padaria do Gordo, a Panificadora Dois Irmãos. Houve uma época que Cachoeira tinha quatro padarias em franco atendimento. Hoje, nos servem as Panificadoras Santos, à rua Padre Nonato (conhecida como padaria do Gordo) e a Panificadora da Belinha, na praça Maria Archetti.

Já destacamos aqui, em outras edições, o Dia do Padeiro e seus abnegados profissionais que independente da temperatura, se inverno ou verão, faça frio ou calor, se põem de pé nas madrugadas, e lá estão eles nos cilindros e nos fornos a preparar o pão nosso de cada dia que virá à nossa mesa, para o esperado café da manhã.

Como sabemos, o Dia do Panificador é comemorado no dia 8 de julho. Também conhecido como o Dia do Padeiro, esta data é uma homenagem aos profissionais que se dedicam a produzir uma delícia milenar: o pão!

O panificador é o profissional que fabricam os pães, a partir das mais variadas receitas. A panificação é uma atividade bastante antiga, fazendo com que seja difícil precisar a data, ano ou local onde a produção de pães surgiu.

Alguns historiadores acreditam que os primeiros pães foram feitos há mais de 12 mil anos, na Mesopotâmia, na atual região do Iraque.

O pão é feito com os mais diversos grãos como o trigo, centeio, milho, cevada etc. Pode ou não levar fermento e cai bem em qualquer refeição.

No Brasil, para ser um panificador é preciso fazer um curso técnico de panificação e confeitaria e colocar a mão na massa.

As suas mãos carregam o dom de moldar o sabor, o aroma e a textura de delícias milenares. Parabéns e Feliz Dia do Padeiro!

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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