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08 – DORMIR BEM AJUDA A EVITAR O ALZHEIMER

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 8 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

Rotina com poucas horas de sono aumenta o risco de ter a doença, aponta pesquisa. Um estudo feito pelo centro de pesquisas Pasqual Maragali Foundation, o BarceloinaBeta Brain Research Center (BBRC), juntamente com pesquisadores da universidade de Bristol, revela que uma má qualidade do sono e dormir menos de sete horas por noite estão associados a um aumento do risco de desenvolver Alzheimer em pessoas saudáveis, ou seja, sem comprometimento cognitivo.

Usando dados do estudo de Corte Longirudinal de Prevenção da Demência de Alzheimer (EPADLCS), os pesquisadores conseguiram validar a hipótese de que a privação do sono está associada a biomarcadores do líquido cefalorraquidiano (LCR) da doença de Alzheimer de forma transversal e que prevê aumentos futuros da doença em pessoas sem identificação de sintomas na linha de base.

A equipe analisou dados de 1.168 adultos com mais de 50 anos. Análises transversais revelaram que a má qualidade do sono está significativamente associada ao aumento da proteína t-tau no líquido cefalorraquidiano.

Entre outros achados, foi demonstrado que uma curta duração do sono, inferior a sete horas está associado a valores mais elevados de ptau e t-tau, biomarcadores fundamentais para medir o risco de Alzheimer na fase pre-clínica da doença.

Nossos resultados fortalecem ainda mais a hipótese de que a interrupção do sono pode representar um fator de risco paraa doença de Alzheimer. Por esse motivo, pesquisas futuras são necessárias para testar a eficácia de práticas preventivas , projetadas para melhorar o sono nos estágios pré-sintomáticos da doença, a fim de reduzir a patologia da doença de Alzheimer”, afirmou Laura Stankeviciute, pesquisadora de pré-doutorado no BBRC e uma das principais autoras do estudo.

As anormalidades do sono são comuns na doença de Alzheimer, e a qualidade do sono pode ser afetada no início do estágio pré-clínico da da doença, mesmo quando não há outros sintomas.

Compreender como e quando a privação do sono contribui para a progressão do Alzheimer é importante para a concepção e implementação de futuras terapias contra a enfermidade. Segundo pesquisadores o estudo recente é o mais completo.

“Os dados epidemiológicos experimentais disponíveis até o momento já sugeriam que a anormalidades do sono contribuem para um maior risco da doença. No entanto, estudos anteriores tinham limitações devido à falta de biomarcadores da doença de Alzheimer, porque tinham um desenho não transversal, ou devido ao pequeno tamanho da amostra de participantes”, explicou Stankeviciute.

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Fonte: extra.globo.com


 
 
 

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