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09 – VEJA IMAGENS DA MATRIZ EM CACHOEIRA APÓS AS OBRAS
- Fernando Mauro Ribeiro
- 9 de jan.
- 2 min de leitura
É com satisfação que compartilho com os leitores desse informativo, a notícia que me foi enviada. Vejam:
Querido irmão, querida irmã.
Com alegria compartilho imagens do que se tornará nossa Igreja Matriz São Sebastião a partir da reforma da parte elétrica. Na oportunidade faremos um rebaixamento em gesso, arrumação das infiltrações e trocas das portas.
OBSERVAÇÃO: ainda neste mês de janeiro, após os festejos do padroeiro, daremos início a essas reformas.
Deus te abençoe!
FRAGMENTOS DA HITÓRIA: CARTA DE PADRE MESSIAS
PADRE MESSIAS PASSOS, EM QUATRO TEMPOS: 1944, 1945, 1947 E 1949
“Comemoramos o Natal (36º ano) de Jesus. À Vossa Excelência. Revma. Digo que houve na Séde da Freguesia, Missa, Orações e Comunhões na intenção de todos os cristãos; e nas demais Capellas, nas famílias, houve orações e actos na intenção de Vossa Excelência. Que Nosso Senhor Jesus Cristo o conserve fiel e com saúde...”
Em 17 de maio de 1944, perdi meu querido Pai, falecido com 84 anos, confortado com todos os Sacramentos. E a 2 de junho do mesmo ano, intervalo de 15 dias, perdia a minha querida Mãe, falecida com 68 anos, confortada com todos os Sacramentos. De luto, pranteando as tão santas duas criaturas que me criaram, educaram e formaram, fazendo a vontade de Deus, começando nova vida, fui servir à Santa Igreja.
No dia 09 de junho d 1944, depois da retirada dos Padres Josefinos, de Muriaé, para lá fui mandado, cuidando de Cachoeira Alegre, na medida de nossas forças.
Em outubro, quando chegou para Muriaé o Padre José Nicodemos, voltei para Cachoeira Alegre, onde fiquei até fevereiro de 1945.
Em fevereiro, retornei novamente a Muriaé, até a chegada dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus, aos quaes vão bem na Paróquia.
Da chegada à posse dos padres M.S.C Missionários do Sagrado Coração a Muriaé, jamais me foi possível cuidar, como era meu desejo, dos interesses de Cachoeira Alegre, pois, saí para acompanhar ao Sr. Bispo Diocesano pelas visitas pastoraes, servindo como capelão da Escola Normal de Leopoldina e do Hospital.
Finalmente, recebi até o privilégio de ser cura da Catedral Leopoldinense e Vigário de Leopoldina. De Leopoldina, fui para Guidoval, onde fiquei de 29 de janeiro de 1949 a julho do mesmo ano.
E nesse “vai e vem”, não pude cuidar da Igreja Espiritual e Material de Cachoeira Alegre que, por mim não era esquecida, no meio de muitas lutas.
Em 21 de outubro de 1947, em Leopoldina, foi ordenado sacerdote, um filho de Cachoeira Alegre, Guilherme de Oliveira. Filho legítimo de Ezequiel Oliveira e Sra. Flora Maria de Oliveira.
Padre Guilherme cantou Missa em Cachoeira Alegre, no dia 24 de setembro de 1947. Foi uma festa nunca vista em lugar tão humilde. Alegria, Ação de Graças e até curiosidade e vivas! Tudo isso se viu naquele 24 de setembro.
Queria concluir as obras de nossa Matriz. Após grande esforço do povo de Cachoeira Alegre, durante a Festa de São Sebastião e Mês de Maria, por pouco concluíamos as obras. Ficou um “restinho chamado”, para eu não ter a felicidade de inaugurar no princípio de julho, no 10º aniversário das obras.
Outubro de 1949
Pesquisa: Fernando Mauro Ribeiro
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