13 – TERÇO DOS HOMENS - CAPELA DE N. S. APARECIDA, NO BAIRRO SÃO TOMÉ

"Mais do que uma propriedade a ser definida, existência é um dom a ser artilhado.Com generosidade e muito amor. Sorrindo alegria, cantando gratidão”. Disse Roque Schneider, SJ. E como gosto desse padre, digo eu! Depois voltaremos a ele. Quero, primeiro, falar sobre o Terço dos Homens, que aqui em nossa Paróquia, se reza todas as segundas feiras. Ora na casa de um, ora na casa de outro membro que solicita. Nesse tempo de pandemia, ainda nos reunimos na Igreja-matriz para manter o distanciamento e outras normas de segurança.

Hoje, no entanto, nos reunimos na Capela de Nossa Senhora Aparecida, no bairro São Tomé. Um total de 13 homens se fizeram presentes. Já houve um período que o número de participantes era mais elevado. Assim, como experimentamos momentos que a participação era ainda mais reduzida. Contudo, vimos mantendo essa média. Foi proclamado o Evangelho do dia, seguido de uma reflexão. Ao final do Terço, seguiram-se os avisos:

· Um dos coordenadores pediu que continuemos convidando outros homens a participarem conosco desse momento de oração.

· Betinho, sugeriu que todos participem da Missa do próximo domingo, utilizando a camisa do Apostolado do Terço. Segundo ele, a parte litúrgica estará a cargo do Grupo do Terço, e é bom que todos compareçam.

· Assim, ficou decidido sobre quem fará as leituras, a Entrada da Bíblia será um momento especial, quando também um Terço e a Bandeira do Apostolado do Terço dos Homens será conduzida até ao presbitério.

· José Ricardo falou da possibilidade do grupo participar da celebração da Santa Missa na Capela de São Francisco de Assis, na Comunidade Boas Esperança, no próximo mês, quando se celebrará seu padroeiro.

· Um membro do grupo, lembrou que amanhã, dia 14, a Igreja celebra a Exaltação da Santa Cruz. Recordou que em outros tempos, era comum, reunir dezenas de pessoas ao redor do Santo Cruzeiro, para a reza do Terço e a veneração da Santa Cruz.

· Sim, no Morro do Ypiranga, onde fora fixada essa Cruz, em 1965, por ocasião das Missões, aqui celebradas pelo Missionário, Padre Alfredo Rueda; era comum o ir e vir – subir e descer - dos fiéis, nessa data, em que se ganha indulgência; que algumas vezes, a Banda de Música se apresentava e, uma bela queima de fogos encerrava a celebração. Na medida do possível, aquele que conseguir um tempinho, faça essa caminhada, visite o local, faça suas orações, concluiu ele.

A seguir, o artigo de Padre Roque Schneider

AMAR NEM SEMPRE É DIZER SIM, RESPONDENDO FAVORAVELMENTE A TUDO

“Sempre que rezamos pedindo alguma coisa em nossa prece, uma tríplice resposta pode acontecer: Deus dizer sim, concedendo a graça solicitada; Deus não responder e ficarmos de mãos vazias e, talvez, de coração insatisfeito, amargurado; ou então, o que é muito frequente, Deus nos deixar esperando. Talvez para provar nossa fé e paciência, testando nossa capacidade de aguardar.

O automóvel, o ônibus ou caminhão precisam de combustível para movimentar. Quando o ponteiro avisa que o combustível terminou, costuma haver, ainda, a reserva. Tenho um amigo que vive afirmando: “Meu carro é tão bom que segue em frente com o simples bafo de gasolina”.

No Banco da Misericórdia divina existe um departamento especial com bênçãos e reserva, um cofre privilegiado onde Deus guarda e armazena orações que fizemos, favores e benefícios que solicitamos. Um tesouro de graças divinas aguardando o momento propício da liberação.

Muita gente leva um bom tempo para aprender e descobrir que demora não significa negação, insensibilidade celestial, esquecimento de Deus. Quando o filho pedir trezentos reais para comprar um tênis, o pai poderá dar uma tríplice resposta: dirá sim, concedendo o que foi pedido, negará o dinheiro solicitado ou deixará o filho esperando um pouco... “Quem sabe mais adiante terei condições de atender seu pedido”.

Amar nem sempre é dizer sim, respondendo favoravelmente a tudo. Existem pais que, deliberadamente, testam a paciência dos filhos, deixando-os esperar um pouco.

Na imaturidade e na precipitação, muita gente sôfrega colhe frutos verdes, imaturos na árvore do existir, porque não sabe aguardar os momentos oportunos e favoráveis. É nas horas mais difíceis da vida, não raro que Deus está mais perto de nós. Ele nos dá as cruzes e os ombros. E ninguém como ele, é tão perfeito na arte das proporções: nenhum sofrimento acima das forças humanas.

Sábio e é quem coloca todo o seu passado no Banco da Misericórdia. E todo o seu futuro no Banco da Providência eterna”.

Fernando Mauro Ribeiro