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14 - BOLSONARO MUDA DE TOM, MAS NEM TANTO
- Fernando Mauro Ribeiro
- 14 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 31 de mar. de 2021
No início da tarde do dia 11, horas depois de ser o alvo principal de um discurso do ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT), que criticou bastante a atuação do governo federal no combate à pandemia de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro mudou o tom ao falar da doença. De máscara e cercado por subordinados que também utilizavam a proteção cobrindo a boca e o nariz e mantinham distanciamento, uma cena rara em eventos no Palácio do Planalto, ele defendeu a vacinação, citou o exemplo da mãe, já imunizada, e afirmou que o isolamento social serviu para preparar os hospitais para atender a população. Mas, no fim da tarde, na entrada do Palácio da Alvorada, atacou os governadores que voltavam a adotar medidas restritivas de circulação para conter a transmissão do novo coronavírus.
NOSSA ARMA:
Flávio pediu que seus seguidores viralizem foto do pai com frase a favor da imunização. Até o final do ano teremos mais de 400 milhões de doses disponíveis aos brasileiros, afirmou em cerimônia na qual sancionou projetos que facilitam e aceleram a compra de imunizantes. O presidente não citou qual imunizante sua mãe recebeu. Olinda Bolsonaro já tomou as duas vacinas da CoronaVac, que foi questionada diversas vezes pelo filho, que a chamava “vacina da China” e até desautorizar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello que havia anunciado um acordo com o Instituto Burantan SP., para a compra do imunizante.
Numa outra demonstração de mudança de tom, o senador Flávio Bolsonaro fez uma postagem numa rede social pedindo que os seus seguidores “viralizem” uma imagem do presidente defendendo o imunizante. O filho “01” compartilhou uma foto do pai com a frase “nossa arma é a vacina”. Menos de três horas depois do evento no Palácio do Planalto, o presidente criticou o isolamento social alegando que a medida restritiva não deu certo no país e gerou mortes.
Não justifica essa crpitica do ex-presidente Lula, que agora inicia uma campanha e, como não tem nada para mostrar de bom, só faz críticas para desinformar. Nada além disso. Disse Jair Bolsonaro que houve “terrorismo” e que o pavor foi levado para a população. Esses governadores só sabem essa política do “fica em casa”. Não deu certo o ano passado, mortes tivemos, mortes continuaremos a ter, infelizmente, de uma forma ou de outra, mortes continuarão ocorrendo.
Fonte: Jornal Extra
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