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16 - COM MEDO DAS ENCHENTES, A POPULAÇÃO RIBEIRINHA DE MURIAÉ EM CONSTANTE VIGÍLIA
- Fernando Mauro Ribeiro
- 16 de fev. de 2022
- 2 min de leitura
De fato, é assim mesmo que tem sido os últimos dias dos moradores que têm suas casas nos bairros Santana, José Cirilo, Dornelas, Napoleão e Barra. Desde o início desse mês de fevereiro, o dia a dia desses moradores tem sido de sobressalto, pois o rio Muriaé é uma constante ameaça nesse período. Se chove na cabeceira do rio – Miraí – a população já vive a expectativa de que o volume das águas, vão alterar a sua rotina, já que a calha do rio que corta a cidade, não comporta e, coloca em risco a vida desses moradores.
“É um desassossego que vai adentrando o mês de fevereiro e não se sabe até quando vai isso”, desabafou uma moradora da rua Boas Esperança, no bairro Dornelas. “Os meus móveis foram suspensos em cavaletes. “Não tenho como ficar tranquila em minha casa, se a chuva não dá trégua. Penso que a enchente vai chegar novamente a qualquer hora”. Disse uma moradora do bairro Santana nas redes sociais. À Rádio Muriaé, o ouvinte Pedro Paulo dos Santos, disse: “Saio para trabalhar, mas é difícil até de me concentrar no trabalho, porque a todo momento chega notícia de que as águas estão subindo; corro o risco de quando voltar à tarde, encontrar minha casa inundada outra vez”.
O RIO PRETO E RIO MURIAÉ NÃO COMPORTAM TANTA ÁGUA
O rio Preto e rio Muriaé não comportam tanta água e, é essa a causa das enchentes que tiram o sossego desses moradores que se veem diante dessa constante ameaça. O prefeito municipal decretou “situação de emergência” e tem dado assistência aos desalojados, mas vive-se um período de insegurança que gera incerteza, pois não se sabe quando as chuvas vão cessar, nem quando esses moradores poderão voltar às suas casas.
PANORAMA DAS CHUVAS
Muriaé teve diversos pontos afetados pela enchente que caiu sobre as cidades nos últimos dias e como eu disse, vários bairros ficaram alagados. Para atender as famílias afetadas, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social montou diversos pontos de apoio, sendo que algumas famílias precisaram ser resgatadas de barco. O prefeito José Brás já decretou estado de emergência e solicitou apoio da Defesa Civil Estadual.
A secretária Eveline Castro do Amaral e equipe iniciaram o atendimento às famílias pela cheia do rio Muriaé e rio Preto. As equipes permanecem nas ruas fazendo levantamento das demandas para distribuição de quentinhas, cestas básicas, colchões e kits de limpeza. Ainda não há números oficiais a respeito de total de desabrigados e desalojados. As famílias que necessitam desse apoio estão sendo encaminhadas aos abrigos pelas equipes da secretaria de Desenvolvimento Social à medida em que os trabalhos de campo acontecem.
A Defesa Civil de Muriaé registrou média de 103 mm de chuva entre a tarde de 08 e a madrugada de 09 de fevereiro. A previsão meteorologia indica para continuidade das chuvas até sexta feira, inclusive com possibilidades de pancadas volumosas.
Fernando Mauro Ribeiro
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