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16 – SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO E NOSSA SENHORA, NA MATRIZ

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 16 de ago. de 2021
  • 4 min de leitura

“Grande sinal apareceu no céu: uma mulher que tem o sol por manto, a luz sob os pés, e uma coroa de doze estrelas na cabeça”. Essa é a Antífona com que Padre João Pedro, nosso celebrante iniciou a solenidade desse domingo, dia 15-08-2021, às 09:00 horas, na Igreja-matriz São Sebastião de Cachoeira Alegre. Observei que, à medida que um número maior de pessoas está sendo vacinada, aumenta também o número de fiéis que se dirigem à Casa do Pai, para tomar parte nas celebrações litúrgicas. É o que acontecendo ultimamente. A Matriz que já recebera um grande número de paroquianos no Dia dos Pais, recebeu nesse domingo, um número ainda maior. Um total de 123 pessoas, É recorde em tempos de pandemia, já que esse informativo vem realizando essa pesquisa desde o surgimento da Covid-19 e, podemos afirmar que se manteve uma média de 80 pessoas aos domingos.

No pico da pandemia, esse número fora muito reduzido, chegou-se a celebrar, para trinta paroquianos. Depois, esse número foi crescendo e oscilava entre 60 e 80 fiéis. Em algumas datas, chegou-se à 92, 97 e 105 pessoas. Hoje, no entanto, reafirmo que, 123 pessoas participaram da celebração. Houve um Batizado, comemoração de aniversário e também a volta da turma da Catequese, que contribuíram para que se atingisse esse número.

Sabemos que agosto é um mês voltado para as vocações, onde celebramos a cada domingo um tipo de vocação, quando observamos o Dia do Padre, (vocação sacerdotal); O dia dos Pais, (vocação à paternidade, quando o homem é chamado a constituir uma família; O Dia da vocação do Cristão Leigo, que se consagra à vida religiosa; e o Dia do Catequista.

Celebramos a Assunção de Maria. Elevada ao céu, Maria prenuncia a plenitude da vida, que é estar inteiramente junto de Deus. Por isso, com Maria, a Mãe de Cristo, discípula fiel e modelo de seguimento, somos convocados a proclamar a bondade do Senhor entre nós. A vida Religiosa e Consagrada que hoje celebramos, vem exaltar o quanto é possível viver intensamente aqui e agora a presença do Reino. Aprendamos, pois, com Maria, a ser mais de Deus e servidores do Reino”, disse o padre João em sua homilia.

No momento do Ofertório, juto a um casal, simbolizando a família, trazia uma imagem da Virgem Maria, os catequisandos entraram com cartazes alusivos àquele momento, enquanto o coral entoava o canto: “E vem, cantando entre nós, Maria de Deus, Senhora da Paz... e vem, orando por nós, a Mãe de Jesus”.

Ao final da celebração, foram entregues os presentes aos Dizimistas fiéis, que foram contemplados no sorteio, seguiram-se os avisos e a bênção sacerdotal.

Fernando Mauro Ribeiro


UMA REFLEXÃO: A ETERNIDADE É NOSSO DESTINO

A celebração da Assunção de Nossa Senhora, além de nos recordar que ela foi acolhida por Deus em corpo e alma no céu, é um convite à esperança para nós, homens e mulheres nesse mundo tão marcado por sinais de morte, que às vezes, nos levam até a duvidar da presença de Deus em nossas vidas, como as injustiças, as desigualdades, a violência, a corrupção, o ódio disseminado e tantos outros.

Não obstante tudo isso, a contemplação de Maria assunta aos céus, nos indica que também o nosso destino é a eternidade e, por isso, devemos nos manter firmes em direção a essa meta.

A imagem da mulher que o autor do Apocalipse emprega, é imediatamente associada à figura de Maria. É claro que o autor bíblico quis representar a figura da Igreja perseguida pelas forças do mal, que queriam perseguir seu filho, o Evangelho, impedindo-o de ecoar como palavras de vida e libertação.

A luta da mulher contra o mal é um alento aos cristãos e cristãs de todos os tempos, tendo Maria como primeiro grande exemplo, ao perceber as maravilhas de Deus realizadas a partir dos humildes, como ela mesma.

Como mulher destemida e confiante nas promessas de Deus, Maria venceu obstáculos para os planos de Deus prevalecerem na história do seu tempo e nas gerações futuras, como proclamou no seu canto, o Magníficat. Ao conceber o Salvador em seu ventre, tornou-se a primeira discípula e missionária, levando consigo palavras de vida e salvação pr onde passou, uma vez que era o próprio Cristo que ela levava.

Isso, obviamente, lhe deu as credenciais para ser a primeira entre as criaturas a gozar dos bens pascais oferecidos por seu Filho morto e ressuscitado. Como diz Paulo: “Em primeiro lugar, Cristo, depois os que pertencem a ele”. (1 Cor. 15,23). É claro que Maria foi a primeira a pertencer a Cristo, por isso, a primeira a gozar da eternidade, ajudando-nos com seu exemplo e intercessão a também alcançar tamanha graça.

Maria é, portanto, colocada por Deus, como peça-chave de seus planos de salvação por ter gerado o Cristo, e como modelo para os cristãos de todos os tempos buscarem a eternidade, vivendo a luta de cada dia com dignidade e coragem para denunciar tudo o que impede o ser humano de viver sinais de eternidade já nesta vida.

Que ela, como a primeira a pertencer a Cristo, interceda por nós, que ainda temos tantos caminhos a percorrer neste mundo, construindo relações fraternas e nos encorajando a alcançar nosso destino que é a eternidade.

Padre Francisco Cornélio Freire Rodrigues – Diocese de Mossoró – RN.

 
 
 

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