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17 - EM 24 HORAS, 2.798 MORTES, NOVO RECORDE

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 17 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de mar. de 2021

Mesmo com esse número assustador de mortos, esse inadmissível recorde de óbitos, e nada precisa mudar]. Foi a impressão que ficou da fala do novo ministro que disse dar continuidade ao trabalho de seu antecessor que muito pouco – ou nada - fazia. Permanecendo à sombra do presidente que o desautorizava - quando este parecia acertar, - como no episódio do anúncio da compra de vacinas do Butantan, e que o “poderoso chefão” fez com que ele voltasse atrás. E o ex-ministro, dando sinais de total obediência – ou seria incompetência - disse: “Manda quem pode, obedece que tem juízo”.


QUASE DOIS BRASILEIROS MORTOS POR MINUTO NUM SÓ DIA

Parece que “tudo será como antes, no quartel de Abrantes”. Aliás, no quartel do general Pazuello. Quatel da Saúde, hoje, dirigido por Queiroga que disse “dar continuidade” e não ter vara de condão para solucionar essa situação em que o Brasil registrou 2.798 mortes por Covid-19 em 24 horas, (foram quase dois brasileiros mortos por minuto). O país contabiliza 282.400 vidas perdidas para o novo coronavírus desde o começo da pandemia.

Vi num site o parecer de um doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Paulo Petry. Ele avalia que o “absurdo” recorde de morte pode ser explicado diante da quantidade de pessoas que estariam desdenhando da força da pandemia, além da ineficácia da força da campanha de vacinação.

Sabemos as razões para essa tragédia: o negacionismo, o ritmo lento de vacinação, a circulação de novas linhagens entre outros fatores. A concorrência de novos casos, internações e mortes, torna-se inevitável. Ele também atribui a alta letalidade ao colapso do sistema de saúde e à exaustão das equipes médicas. Novos 84.124 casos foram notificados pelas secretarias de saúde, totalizando 11.609.601 infectados.

Entendo que o ministro Queiroga não tenha a tão desejada vara de condão, mas entendo também que, assumindo a coordenação de um Ministério, ele tem que se empenhar em salvar vidas como aconteceu em vários países, investir na compra e mais celeridade na aplicação das vacinas, seria a meu ver o primeiro passo. É preciso ter as rédeas da saúde nas mãos, impor medidas nacionais que contribuam para a queda do número de infectados e consequentemente os óbitos. Isso, não é só um desejo de todos nós, brasileiros, é uma necessidade para salvar vidas.

Fernando Ribeiro




 
 
 

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