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20 - AVE, MARIA! É MESMO UM PRIVILÉGIO REZAR ESSA ORAÇÃO.

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 20 de mai. de 2024
  • 3 min de leitura

Enquanto você estiver lendo este texto, milhares de pessoas, de todas as idades, nos lugares mais distantes do

Acabei de rezar o santo Terço Mariano, contemplando os mistérios luminosos, uma breve reflexão sobre a vida pública de Jesus.

 Como explicar a popularidade dessa oração? Como entender que pessoas diferentes nela se encontrem, a ponto de rezá-la juntas nas mais diversas situações?

  Se procurássemos uma explicação humana ficaríamos decepcionados: é uma oração muito simples. Poética, sim, mas aparentemente sem nada de especial. Talvez a explicação esteja justamente aí: é simples como tudo aquilo que é de Deus.

  A Ave-Maria é uma das primeiras orações que a criança aprende. Provavelmente é a oração que mais rezamos ao longo de nossa vida. E quantos morrem, tendo-a nos lábios. Alguém já a comparou a uma mina de ouro. Numa mina, quanto mais fundo se cava, mais ouro costuma aparecer. Algo semelhante acontece com a Ave-Maria: quanto mais rezamos e meditamos, mais e maiores riquezas descobrimos.

  Já nos primeiros séculos do cristianismo ligava-se a saudação do anjo – “Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco”! – ao louvor de Isabel: “Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre”!

  Estamos aqui diante do ponto de vista de Deus, isto é, como ele vê a Virgem Maria. Gabriel a saúda com uma expressão messiânica: “Ave”, isto é: “Alegra-te”! a humanidade aguardava há séculos a realização das promessas de Deus. Eis que agora, Deus vai cumpri-las.

  Estamos no momento mais importante da história da humanidade: o Onipotente tem um belíssimo plano para salvar seus filhos, mas para executá-lo, aceita ficar na dependência do sim de uma criatura. Uma irmã nossa dá sua colaboração decisiva para a encarnação do Filho de Deus.

  O convite feito à Maria, nos recorda que também nós somos escolhidos por Deus para a concretização de seu plano de amor. O Pai, em seu amor infinito, nos faz propostas; não nos obriga a abraçar sua vontade.

  Isabel, privilegiada, porque foi a primeira a receber a visita de Jesus, repleta do Espírito Santo, exclamou: “Bendita...” Maria não é bendita por si mesma, Deus é que a tornou assim, fazendo-a cheia de graça. É bendita porque foi escolhida por Deus para a mais bela das missões. Isabel proclamou igualmente bendito o fruto do seu ventre: Jesus, o grande dom do Pai.

 

A SEGUNDA PARTE DA AVE-MARIA

  A segunda parte da Ave-Maria foi nascendo aos poucos, até ser fixada no século XVI pelo Papa Pio V. Desde então não tem sofrido alterações: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém”! Ela resume o pensamento e súplica de homens e mulheres de todos os tempos.

  Santa Maria, Mãe de Deus: é o título mais importante e belo da Maria Santíssima. Já no segundo século era dirigido a Maria e foi objeto de uma definição conciliar (Éfeso 431) Maria é Mãe de Jesus, o Filho de Deus. É Mãe de Jesus, que é Deus. É Mãe, pois, de Deus!

  Conscientes de nossa fragilidade, não aceitemos que o desânimo nos domine: voltemo-nos, confiantes, para aquela que, em Caná, esteve atenta às necessidades de seus filhos, remidos que foram pelo sangue de jesus.

  Brote, pois, de nosso coração, o pedido: cuide de nós, Mãe querida, agora e muito particularmente, na hora da nossa morte. Não é uma graça e um privilégio poder rezar uma oração assim?

Dom Murilo Krieger – Arcebispo de São Salvador da Bahia

 

 

 
 
 

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