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21 - QUERO MAIS SAÚDE – QUANTAS VEZES É NORMAL FAZER XIXI?

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 21 de mai. de 2024
  • 3 min de leitura

Frequência saudável de cinco a oito vezes por dia, a partir do consumo de dois litros de água.

  Uma das consequências para quem tem o hábito de consumir a quantidade correta de água diariamente é o aumento das visitas ao banheiro. Mas quantas vezes ao dia é considerado normal fazer xixi? Para quem bebe cerca de dois litros de água em 24 horas, é esperado urinar de cinco a oito vezes, sendo considerado normal acordar uma ou duas vezes para ir ao banheiro durante a noite.

  De acordo com o urologista André Berger, especialista em câncer urológico e professor-adjunto da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, uma frequência urinária maior que esta merece atenção.

  Com relação a homens e mulheres, se há aumento da frequência urinária e ardência, associados à micro-hematúria (presença de sangue na urina), principalmente nos pacientes fumantes, é preciso se preocupar ainda mais, já que pode ser um sinal de câncer de bexiga – aponta o especialista.

 Além disso, Berger faz a observação de que outros problemas de saúde podem levar ao aumento da micção. Os mais comuns são diabetes não controlados; tomar medicamentos ou substâncias diuréticas (que aumentam a excreção da urina), como álcool ou cafeína, nefrite intersticial (inflamação que afeta os túbulos renais e os tecidos que circundam os rins) ou lesão renal.

  Quando as visitas ao banheiro se tornam frequentes para além do normal, pode ser um sinal de incontinência urinária, que é caracterizada pela perda involuntária de urina. Ela pode ser de urgência considerada mais grave, ou de esforço, quando ocorre em momentos como atividades físicas, ao tossir ou dar gargalhadas.

  “Se a pessoa, uma vez na vida, teve perda de xixi, por estar muito apertada não há problema. Mas é preciso ter atenção se a situação é recorrente, mesmo que pouco. É muito comum ver que as pessoas normalizaram o escape de urina, mas é preciso investigar o problema, que pode estar associado a outras doenças. Às vezes, mudanças nos hábitos já ajuda, mas há casos que necessitam de cirurgia (sling) para tratamento definitivo”, afirmou a médica urologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo, Lorella Auricchio, em comunicado sobre o aumento dos casos de incontinência urinária entre mulheres.

  Existem algumas causas para maior prevalecência do problema entre as mulheres, entre elas, o fato de a uretra – tubo que transporta urina da bexiga para fora do corpo – ser mais curta, e a musculatura que contrai essa região ser mais frágil. No entanto, poucas idas ao banheiro também pode ser sinal de desidratação. Ou seja, indica que o consumo de água diário pode estar baixo.

  Embora as principais recomendações digam para ingerir dois litros por dia, há estudos que sugere que essa quantidade é excessiva para a maioria das pessoas. Neste caso, de 1,5 a 1,8 litro por dia já seria o suficiente.

 

HEMOFILIA: NOVO TRATAMENTO É APROVADO NO BRASIL

   Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a terapia gênica Roctavian (valoctocogeno roxaparveque), da empresa Biomarin Brasil Farmacêutica Ltda, para o tratamento de pacientes adultos com hemofilia A grave. O tratamento inédito é administrado em uma única dose, por infusão intravenosa, que age no controle de sangramentos recorrentes, dolorosos e, muitas vezes, muito debilitantes.

 No dia 17 de abril se recorda o Dia Nacional da Hemofilia. A hemofilia é uma das poucas doenças para as quais já existe a terapia gênica. Este tipo de tratamento é muito promissor mas ainda está longe do uso na prática, devido ao alto custo – diz o hematologista Antonio Brandão, da BP-Beneficência Portuguesa de São Paulo.

  A hemofilia é uma doença genética caracterizada pela falta de proteínas necessárias para a coagulação do sangue. Pacientes com hemofilia A tem deficiência na produção do fator de coagulação VIII, enquanto os com o hemofilia B têm déficit do fator IX. Sem essas proteínas, os pacientes estão sujeitos a sangramentos constantes. Os homens são mais afetados pela doença, representando cerca 98% dos pacientes.

 

 
 
 

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