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21 – RETRATO DE UMA GERAÇÃOQUASE METADE DOS JOVENS TEM PROBLEMAS DE ANSIEDADE
- Fernando Mauro Ribeiro
- 21 de out. de 2022
- 2 min de leitura
Pesquisa aponta número maior de diagnósticos na faixa etária entre 18 e 25 anos. Em tempos de pandemia, crise econômica, desemprego e temor com o futuro, não faltam motivos de preocupação para a saúde mental. Uma carga que tem sido ainda mais pesada para os jovens. É o que revela o estudo “Movimentos Geracionais” realizado pela empresa de pesquisa HSR, que ouviu mil pessoas na capital do Brasil.
Entre os entrevistados da chamada geração Z, que reúnem aqueles entre 18 e 25 anos, 49% disseram já ter sido diagnosticado por médicos com algum problema de ansiedade. Entre os millenials de 26 a 40 anos, o percentual de pessoas ansiosas também é alto (46%).
Já entre as gerações mais velhas, o distúrbio aparece menos. Apenas 32% dos “baby boomers” (acima dos 61 anos, declaram já ter recebido diagnóstico. Isso não quer dizer que eles lidam melhor com as dificuldades da vida diária – podem ter menos acesso à rede de saúde por exemplo.
O estudo também explorou quais habilidades os entrevistados gostariam de desenvolver caso tivessem que escolher apenas duas. Os jovens da Geração Z, citaram em primeiro lugar, “ter menos ansiedade” (40%). E deram uma pista para o que os coloca nesse estado: para 34%, a segunda aptidão mais sonhada é perderem a vergonha de falarem em público. Ter mais autoestima e saber lidar com o dinheiro, aparecem em seguida.
SAÚDE MENTAL: 20% DOS ENTREVISTADOS JÁ APRESENTARAM SINTOMAS DE DEPRESSÃO
Já entre os mais velhos, de 41 a 60 anos, ter desenvoltura para lidar com a parte financeira figurou em primeiro lugar (38%), seguida de ser menos ansioso. O mesmo comportamento foi identificado por quem tem mais de 61 anos. A depressão realmente foi investigada na pesquisa, e 20% dos entrevistados já foram diagnosticados com a doença.
O maior percentual é entre a geração Y, de 26 a 40 anos, com (29%), seguido pelos jovens com (24%). A doença só foi diagnosticada entre 10% das pessoas acima de 61 anos.
Quando direcionamos o olhar para esses dados, a pesquisa “Movimentos Geracionais” mostra que desenvolver a autoestima é um dos desafios que um em cada jovem de 18 a 25 anos desejam vencer. Mas outras habilidades ainda superam esse desejo: o próprio controle da ansiedade e a facilidade para falar em público, demonstrando que autoconfiança ainda é algo a ser construído pelos jovens.
Este é um retrato muito significativo para marcas e empresas que se relacionam com a Geração Z. Há uma responsabilidade implícita em auxiliar esse processo de construção da autoestima, analisou a pesquisadora Karina Milaré que coordenou o estudo.
Fonte: extra.globo.com
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