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24 – PRIMEIRA MISSA NO BAIRRO SÃO TOMÉ
- Fernando Mauro Ribeiro
- 29 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de jun. de 2024
Uma “Igreja em saída”, termo cunhado pelo Papa Francisco na exortação Evangelii Gaudium, trata-se de uma nova maneira e pensar a realidade pastoral da Igreja de forma descentralizada e missionária, não nos moldes da época da cristandade, mas saindo em busca das periferias humanas que precisam do Evangelho.
Semear a Palavra, Comunicar o amor de Cristo, o Evangelli Gaudim (em latim) Alegria de Cristo tem sido a tônica da Igreja, desde que o Papa Francisco em sua primeira Exortação Apostólica pós-Sinodal, publicada no Ano da Fé, publicada em 24 de novembro de 2013. Aqui, na Paróquia de São Sebastião, em Cachoeira Alegre, não tem sido diferente, desde que a assumiu, no início desse ano, nosso pároco tem celebrado nas ruas e praças, visitado os enfermos e, nessa sexta-feira celebrou a Primeira Missa no bairro São Tomé (popularmente chamado de Vila Martins). Um grande número de fiéis compareceu ao local para tomarem parte da celebração nas proximidades da Capela de Nossa Senhora Aparecida.
A celebração do Sétimo Domingo do Tempo Comum, teve início com a Procissão de Entrada ao som do Coral Santa Cecília. Foram proclamadas as leituras e salmo porque a Palavra do Senhor é que nos norteia, ela revela o projeto de Deus para nós e nos conduz à vida de comunhão.
“É impossível querer explicação pela razão humana daquilo que é do céu. Jesus relembra o projeto de Deus aos fariseus que o interrogam. Homem e mulher foram criados com o mesmo amor, para que vivessem em comunhão e se enriquecessem mutuamente. Isso não é só para o matrimônio, mas também nas várias situações da vida. Devemos sim, agradecer o Senhor que nos criou com uma dignidade humana e divina”, é o que nos diz a primeira leitura.
No Evangelho de Marcos o celebrante destacou a importância do matrimônio, reiterando as palavras de Jesus que diz: “O que Deus uniu, o homem não separa”. “O casamento é para sempre”. Não apela para uma lei, mas para a própria natureza do matrimônio e do ser humano. É por opção livre que o homem e mulher se unem para tornar-se um só corpo, uma só pessoa, um só coração. A razão bastaria pare entender isso. Mas, devido ao pecado, é necessário a graça de Deus para que homem e mulher aceitem e vivam essa união como um compromisso para sempre. Certamente que, vivendo no amor verdadeiro, jamais se conhecerá a frustração”.
Ao final da celebração, o Cura agradeceu a presença de todos que aceitaram o convite para participarem desse momento único na vida da Paróquia e principalmente dos moradores do bairro, agradeceu também a equipe de liturgia que prontamente organizou o local com a mesa da celebração, a mesa da Palavra, a iluminação, cadeiras para melhor acolher a todos.
Com a alegria, entusiasmo e a pureza tão peculiar às crianças, os anjinhos com suas vestes, coloriram o pequenino altar e coroaram Nossa Senhora. Encerrando a celebração nosso padre ministrou a bênção, para que todos retornassem às suas casas.
Fernando Mauro Ribeiro
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