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25 - DIA DO RADIALISTA
- Fernando Mauro Ribeiro
- 25 de set. de 2022
- 5 min de leitura
Roberto Marinho: jornalista, radialista, empresário de comunicação, colecionador de obras de arte, amigo de escritores, desportista e defensor do patrimônio histórico e ambiental. São muitas das facetas desse homem que viveu quase um século e que dedicou sua vida à informação, à educação e ao desenvolvimento econômico e social do Brasil.
“Posso dizê-lo, sem qualquer ostentação, que a palavra é o meu orgulho e o meu ofício, o meu desafio e o meu consolo. Se aprendi a dominá-la é porque aprendi, a respeitá-la. Este é o dever primordial do jornalista que não quiser se contentar em ser apenas o escritor do efêmero, mas o cronista de seu tempo.
Dessa forma, os relatos de acontecimentos aparentemente circunstanciais transformam-se em páginas da história. O jornalista atua no presente, mas serve ao futuro. É assim que ele ingressa no universo cultural”.
Roberto Marinho
Acreditou no Rádio como novo veículo para informar, entreter e prestar serviço ao ouvinte.
Conhecia tudo em jornal: a oficina, a redação, a administração.
Aos 27 anos, assumiu o cargo de diretor-redator-chefe de O Globo.
A grande paixão foi sempre o jornalismo.
Investiu na publicação de histórias em quadrinhos e em pleno Estado Novo, quando eram censuradas.
Criou a Rio Gráfica e depois a Editora Globo, apostando no crescimento do público leitor.
A paixão pela música fez com que apoiasse projetos como o Aquarius, para levar música clássica ao grande público.
A criação da gravadora Som Livre apoiou novos artistas e ajudou a divulgar a Música Popular Brasileira.
Aos 60 anos, empenhou todos os seus bens para investir na Rede Globo de Televisão.
Lançou o primeiro telejornal em rede no país – o Jornal Nacional – que diariamente mostra o que há de mais importante no Brasil e no mundo.
Abriu espaços para novos talentos, linguagens e formatos na teledramaturgia. As novelas, minisséries e seriados fazem parte da memória afetiva do brasileiro.
Estimulou e ajudou a profissionalizar o esporte brasileiro por meio das transmissões e coberturas jornalísticas.
Criou a Fundação Roberto Marinho, entidade sem fins lucrativos para desenvolver projetos de incentivo à educação e de apoio ao patrimônio e ao meio ambiente.
Apostou na televisão por assinatura, a Globosat, para levar novos conteúdos de qualidade à população.
A crença na força da comunicação fez com que investisse na internet, criando o portal Globo.com
Adquiriu obras de arte, constituindo uma das mais importantes coleções do Brasil.
Foi amigo de pintores, escritores e artistas, ajudando-os na criação de seus trabalhos e incentivando-os a apostar em novas linguagens.
Ao investir em comunicação, educação e cultura, criou milhares de empregos e colaborou com o desenvolvimento social do país.
Fonte: Arquivo Agência O Globo
DIA DA RADIODIFUSÃO: PARABÉNS A TODOS OS RADIALISTAS
Aos 21 anos, começou a trabalhar em O Globo. Conhecia tudo de jornal: a oficina, a redação, a administração. Aos 27 anos, assumiu o cargo de diretor-redator-chefe. Ali viveu os fatos mais importantes do século XX e conviveu com escritores e jornalistas memoráveis como José Lins do Rego, Guimarães Rosa, Nelson Rodrigues, Elise Lessa, Otto Lara Rezende, Rubem Braga, entre muitos outros. Ao folhear as páginas do jornal, confessava: “essa é a minha grande paixão”.
O Globo, que forma com o Extra e o Expresso a Infoglobo, foi o ponto de partida para o conjunto de empresas denominado Organizações Globo, que ainda reúne a Editora Globo, O Sistema Globo de Rádio, a TV Globo, a Som Livre, a Globosat e a Globo.com. Atento à força do aumento de leitores no país na primeira metade do século passado, Roberto Marinho investiu no mercado Editorial. A partir de 1937 publicou revistas em quadrinhos de grande sucesso.
Em 1952, fundou a Rio Gráfica Editora, que além de gibis, passou a editar publicações femininas, de artes e de esportes. Novo investimento aconteceu em meados dos anos 1980, quando Roberto Marinho adquiriu a Editora Globo, de Porto Alegre. Incorporou as publicações da Rio Gráfica à nova editora e relançou clássicos da literatura nacional e estrangeira, como Incidente em Antares, de Érico Veríssimo, Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, A Comédia Humana, de Balzac, Antologia Poética, de Mário Quintana e obras Completas de Jorge Luiz Borges.
Além disso, a Editora Globo incrementou o setor de revistas com títulos ligados a negócios, moda e comportamento feminino, arquitetura e decoração. O maior investimento aconteceu em i998, quando chegou às bancas Época, que rapidamente ocupou a segunda posição no mercado de revistas semanais de informação.
A visão de que o crescimento dos meios de comunicação mudaria a vida das sociedades ao possibilitar cada vez mais o acesso à informação e ao conhecimento fez com que em 1944 inaugurasse a Rádio Globo, a primeira estação de rádio de outras que viriam depois e que hoje formam o Sistema Globo de Rádio. Nas rádios, noticiário e prestação de serviços, programas musicais, de auditório e variedades, transmissões esportivas de campeonatos locais, nacionais e Copas do Mundo trazem informação e emoção ao ouvinte em suas casas, nas ruas, no automóvel, no estádio de futebol, nas estradas.
Aos 60 anos, Roberto Marinho apostou em um novo veículo para levar informação e entretenimento a todos os cantos do país: a Rede Globo de Televisão. Milhares de profissionais talentosos, entre eles jornalistas, autores, atores, diretores, figurinistas, cenógrafos, maquiadores, editores, engenheiros, costureiras, técnicos de som e iluminação, trabalham diariamente parar pôr no ar as 24 horas de programação e exibi-la para quase 100% do território nacional. São centenas de novelas, minisséries, programas de humor, musicais, auditórios, infanto-juvenis e variedades que fazem parte da memória afetiva do brasileiro.
Os telejornais, desde o lançamento do jornal Nacional, em 1969, o primeiro em rede no país, mostram ao telespectador o que de mais importante acontece no Brasil e no mundo, além de revelar os problemas que afligem a vida da população. As transmissões e programas esportivos, fazem os brasileiros vibrar com vitórias nas mais diversas modalidades.
Sempre interessado no desenvolvimento das telecomunicações no país, Roberto Marinho, decidiu, em 1991, investir na TV por assinatura. Criou a Globosat quando a possibilidade de ter assinantes para a TV paga era muito reduzida. Os primeiros canais, como GNT, Telecine, EsporTV e Multishow mostravam programas nacionais e estrangeiros para um pequeno público ainda restrito a poucas cidades brasileiras.
Hoje, a Globosat dispõe de dezenas de canais com os mais diversos conteúdos, - filmes e séries nacionais e estrangeiras, documentários, jornalismo, desenhos e programas infantis, shows e musicais, programas femininos e esportes variados – e à base de assinantes, já chega a 18 milhões de lares brasileiros, (dados de 2013) ou seja, cerca de 60 milhões de telespectadores potenciais.
A mesma crença no poder da comunicação de disseminar informação e entretenimento aos diferentes segmentos sociais, levou-o, em 2000, a apostar na internet: criou a Globo.com, que abrange portais de conteúdo de notícias, como o G1, de esportes e de entretenimento.
Fonte: ABL
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