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DIA DO TRÂNSITO, A MÁ CONSERVAÇÃO DE RUAS E PRAÇAS E A MOROSIDADE DO PREFEITO EM CONCLUIR AS OBRAS
- Fernando Mauro Ribeiro
- 25 de set. de 2021
- 5 min de leitura
Atualizado: 4 de out. de 2021
Nesse 25 de setembro, comemora-se o Dia Nacional do Trânsito. Em Cachoeira Alegre não há congestionamento de veículos, mas, que as ruas estão esburacadas, isso estão sim! E por falar em trânsito, como estão as reivindicações de asfaltamento para a nossa Cachoeira. E nossas estradas rurais, como estão]. São questionamentos que me foram feitos.
Que tal informar-se de seu vereador, pensei! Mas, entendo que como porta voz da “terrinha” o jornal, tem sim, o dever de informar ao leitor. Mesmo sabendo que o que ele deseja, muitas vezes não são as informações em questão, mas uma oportunidade para se “botar a boca no trombone”, questionar, reivindicar, criticar... Nesse caso, também o jornal, tem espaço, como sempre o fez. Se retrocederes, um pouco, verás as dezenas de cartas que nosso informativo recebia, publicava e dava as possíveis respostas consultando o prefeito, os vereadores e líderes políticos, acerca de várias questões. Falaremos disso, oportunamente.
Vejamos um pouco sobre o trânsito e a realidade no dia a dia. O trânsito em todas as cidades do país está à beira de um colapso total. Chegar por via terrestre, em certos horários, a uma das capitais como Rio de Janeiro, São Paulo ou Belo Horizonte é um verdadeiro teste de esforço, não só para cardíacos, mas também para qualquer pessoa saudável.
Guardadas as devidas proporções, a nossa Muriaé também se encontra dentro deste contexto, pois, com uma quantidade enorme de veículos circulando, apresenta pontos críticos de engarrafamentos, especialmente na área central onde estão localizadas algumas escolas.
Os riscos de acidentes com atropelamentos são iminentes, com motoristas impacientes, motoqueiros fazendo verdadeiras acrobacias nos corredores deixados pelos automóveis e, principalmente, condutores de bicicletas trafegando na contramão de direção.
Não dá para entender, que sendo a bicicleta um veículo de condução sujeita às normas do Código de Trânsito, possa o seu condutor trafegar sobre calçadas e ruas, na contramão de direção, sem que sejam molestados ou repreendidos pela autoridade de trânsito.
Pode ser que uma campanha educativa possa amenizar o problema, fazendo com que os condutores de veículos, como bicicletas e principalmente, os motoqueiros que rodam alucinados em nossas ruas, aprendam a obedecer a legislação de trânsito a que estão sujeitos, ou seja, parar nas faixas de pedestres, parar nos sinais, trafegar no sentido correto de direção, pois, em caso contrário, não haverá outra solução a não ser a repressão.
Esta, é uma nota que publicamos aqui em 2016. Devo admitir que houve melhoras, que algumas alterações foram feitas para que os veículos se locomovessem melhor e o trânsito fluísse com maior rapidez, evitando os engarrafamentos – inimagináveis há alguns anos – aqui, em nossa cidade.
Também é fato que, o DEMSUR, (Departamento Municipal de Saneamento Urbano) autarquia da Prefeitura Municipal, na maioria das vezes, trabalha de forma equivocada. Haja vista a demora em solucionar problemas de vazamento d’água, buracos nas vias e outras intervenções necessárias para garantir mais conforto e segurança para a população, assim como, para permitir que o problema não se agrave comprometendo o trânsito que, todos sabemos, em Muriaé é caótico.
Digo isso, sem nenhum receio: nenhuma outra cidade do porte de Muriaé, aqui na Zona da Mata Mineira, têm um trânsito tão difícil. E, como eu ia dizendo: o DEMSUR, opta por realizar essas obras em horário de pico. Intervenções simples, que seriam realizadas em pouco tempo, se estendem por horas e, às vezes dias. Outras, que poderiam ser efetuadas à noite, para não causar maiores transtornos, são feitas durante o dia e, o que é pior: em horários de pico.
Levemos em conta, que em Muriaé, quase não possui avenidas amplas que permitam um melhor deslocamento dos veículos, observemos também que Muriaé têm ruas que são verdadeiros “becos”, e é inegável a desatenção das pessoas, que atravessam fora da faixa de pedestres. Outras, em grande número também, parecem desconhecer os sinais de trânsito, “pensam” que a faixa de segurança a ele destinada, pode ser cruzada a seu bel prazer, não se importando se o sinal está fechado ou não para ele.
Outra constatação que causa estarrecimento, são alunos de escolas que agem também assim: desfilam na faixa de pedestre. Presenciei outro dia, duas adolescentes com uniformes escolares, paradas na faixa, conversando despreocupadamente. Vejam que não são idosos afoitos, assustados – esses, precisam de ajuda - e nem crianças do pré, que também exige de nós maior atenção.
Como educador, entendo que se deve trabalhar estas questões em salas de aula, e afirmo que elas são sim, tratadas com seriedade pelos estabelecimentos de ensino. Não é, portanto, falta de informação. As alunas a que me referi, estudam em colégio conceituado, não vou aqui mencionar o nome do Instituto Educacional e nem tentar identificar as alunas, é somente um registro, para dizer a quantas anda a educação no trânsito, por aqui.
Mas não é só a tal autarquia que mencionei aqui, que comete seus pecados. Não sei se é de responsabilidade do DMUTRAN ou se é tarefa de outro órgão; a verdade é que, assim como eu, também você, que agora me lê, está cansado de ver, as faixas de pedestres serem pintadas durante o dia, e em pontos críticos da cidade, provocando retenção dos veículos e tornando ainda pior um trânsito que nós sabemos, já é complicado. Por que essa pintura e eventuais reparos não poderiam ser feitos à noite, é essa pergunta que fazemos e não temos respostas.
Esse problema não nos aflige, dirá, possivelmente, algum leitor! E eu digo: “Não, se você vive apenas em Cachoeira Alegre ou no município, mas, se te deslocares para algum centro maior, se vais à Muriaé, que é a cidade polo, referência em saúde, educação, trabalho e em tantos outros segmentos; com certeza, enfrentarás também esses obstáculos. No início do mês, conversando com frequentadores de Bar, a conversa girou em torno da manifestação pro-Bolsonaro e obviamente se estendeu à política local.
“O que se ouve nas mesas expostas nas calçadas dos Bares, não deve parar no jornal”, disse um deles. Pensei então: “Seria o medo de comprometer-se”. Um outro retrucou: “Eu falo porque quero que seja divulgado no Portal Novo Tempo, não é segredo o que falo”. E o papo era em suma: as obras não concluídas pelo prefeito anterior, a demora do atual prefeito em retomá-las, a morosidade com que são tocadas as obras da Prefeitura, os muitos buracos nas vias públicas de Cachoeira Alegre, a má conservação das praças e jardins, a sujeira das ruas ... Falaremos disso, posteriormente. Ah!, do trânsito de Cachoeira, nada foi dito! Ao que se sabe, aqui não há congestionamento de veículos. Rá, rá, rá, rá...
Fernando Mauro Ribeiro
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