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AS CINZAS: LEMBRA-TE HOMEM QUE ÉS PÓ E AO PÓ TE TORNARÁS!

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 12 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Além do nosso compromisso de informar, temos também o objetivo de evangelizar. Assim, na medida do possível, vamos esclarecendo algumas dúvidas que porventura vão surgindo. Ao final da missa de Quarta-feira de Cinzas, na Igreja-matriz São Sebastião de Cachoeira Alegre, enquanto deixava o local para ir até ao veículo que estava próximo ao Museu, ouvi duas pessoas conversando. Uma jovenzinha indagava de uma senhora: “Como é feita a cinza colocada em nossa testa nesse dia e por que é tão importante participar desta celebração.

Sobre as cinzas, eu sabia, pois, havia, ainda em criança, perguntado à minha mãe, e ela explicou-me com maestria. Em relação à outra pergunta, achei por bem, pesquisar sobre o assunto, para melhor informar. Então, encontrei um texto de Padre Francisco Sehnem, SJC, que é bastante esclarecedor e, decidi publicá-lo aqui, para dirimir dúvidas também de outros possíveis leitores. Vejamos:

A quarta-feira de Cinzas é o primeiro dia da Quaresma. É um dia especialmente penitencial em que manifestamos nosso desejo pessoal de CONVERSÃO a Deus. Quando vamos aos templos receber as Cinzas, expressamos com humildade e sinceridade, o desejo de nos converter e crer de verdade no Evangelho.

A data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

A origem deste nome é puramente religiosa. Nesse dia é celebrada tradicionalmente a missa das cinzas. As cinzas têm origem na queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior, seguindo um costume que se remonta ao século XII. A estas cinzas se mistura água benta. De acordo com a tradição o celebrante utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase: “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás”! Ou então a frase: “Convertei-vos e crede no Evangelho”!

Esse ano, em razão da pandemia, a imposição das cinzas, ocorreram de forma diferentes. Para se evitar o contato, os fiéis as receberam, não na fronte, mas, na cabeça. Assim, evitou-se o contato ao marcar a cruz sobre a testa de cada um, numa atitude de respeito às recomendações das normas de saúde que sugere o não contato, o distanciamento e outros.

A origem da imposição das cinzas começou a ser obrigatória, a partir do século X. A liturgia atual conserva os elementos tradicionais: imposição das cinzas e jejum rigoroso. A bênção e a imposição das Cinzas têm lugar dentro da Missa, após a homilia, em circunstâncias especiais, se pode fazer dentro de uma celebração da Palavra. As formas de imposição das cinzas, se inspiram na Bíblia (Gênesis 3, 19 e Marcos 1,15) e simbolizam a condição fraca do homem, que caminha para a morte; a situação pecadora do homem; a oração e súplica ardente para que o Senhor o ajude. Finalmente, lembra a Ressurreição, já que o homem está destinado a participar no triunfo de Cristo.

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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