top of page
Buscar

BRASIL E SEUS MELHORES JOGADORES DE TODOS OS TEMPOS - ROBERTO DINAMITE: UMA MÁQUINA DE FAZER GOLS

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 27 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 14 de abr. de 2021

BRASIL E SEUS MELHORES JOGADORES DE TODOS OS TEMPOS

ROBERTO DINAMITE: UMA MÁQUINA DE FAZER GOLS

Nome: Carlos Roberto de Oliveira

Nascimento: 13-04-1954, em Duque de Caxias (RJ)

Clubes: Vasco (1970-1979, 1980-1989, 1990, 1992-1993), Barcelona ESP (1979-1980), Portuguesa (1989-1990), Campo Grande (1991).

Seleção Brasileira: 1975-1984 (38 jogos, 20 gols)

Na história do Campeonato Brasileiro, ninguém marcou mais gols do que Roberto Dinamite. Foram 190. Na história do Campeonato Carioca, ninguém marcou mais gols do que Roberto Dinamite. Foram 279. Na história do Vasco da Gama, ninguém marcou mais gols que Roberto Dinamite. Foram 708. Roberto Dinamite era uma máquina de fazer gols. Dominava os fundamentos do centroavante: o chute com os dois pés, o cabeceio, a colocação na área.

O Vasco o descobriu nos campos de várzea do Rio de Janeiro, e ele retribuiu, transformando-se no maior ídolo dos clubes. Nas categorias de base, era um atacante do tipo trombador, que se aproveitava do porte físico. Este é um comentário geralmente feito a respeito de jogadores que procuram compensar a pouca técnica com outras formas de sobrevivência nos gramados.

Mas Roberto Dinamite já era um goleador eficiente no início dos anos 70, mesmo antes de se aprimorar tecnicamente e acrescentar outras qualidades ao seu futebol. Ele foi o artilheiro do Vasco na campanha do primeiro título brasileiro do clube em 1974.

No final da década, a evolução como jogador lhe permitiu sair da área para trocar passes, cobrar faltas com alto índice de aproveitamento, preocupar as defesas adversárias com chutes violentos. Os gols e títulos do Vasco atraíram o interesse do Barcelona, mas a experiência na Espanha foi curta e frustrante. Durou apenas três meses e produziu só três gols.

O retorno ao Maracanã foi melhor do que ele mesmo teria escrito se tivesse chance. Num jogo do Campeonato Brasileiro de 1980, o Vasco goleou o Corinthians por 5 x 2 no Maracanã. Roberto fez os cinco gols. O primeiro, driblando o zagueiro e batendo forte. O segundo, num chute de longe que desviou no morrinho. O terceiro, em contra-ataque, da entrada da área. O quarto, no rebote do goleiro. O quinto, um chutaço de fora da área. Em mais nove anos de serviço, outros quatro títulos estaduais foram para São Januário, graças às centenas de gols do camisa 10.

Os vascaínos dirão que seu ídolo não teve as oportunidades e \ ou não recebeu o tratamento que merecia na Seleção Brasileira. E ai de quem discordar. Roberto Dinamite jogou a Copa de 1978, na qual marcou 3 gols. Um deles foi o da vitória contra a Áustria, terceiro jogo daquele mundial num chute que desviou levemente no zagueiro e acertou o ângulo. Como não havia participado dos dois primeiros jogos, o gol que classificou o Brasil para a segunda fase é considerado um dos principais momentos de sua carreira.

Em 1982, foi convocado de última hora para substituir Careca, mas não foi aproveitado em nenhuma partida. Em quase vinte anos de suor e gols, Dinamite marcou o Vasco da Gama como nenhum outro jogador. Ninguém jogou mais pelo clube, foram 1,110 atuações. É por isso, que para os vascaínos, ele é apenas Roberto.

O apelido dado pelos jornalistas Eliomário Valente e Aparício Pires, que viram o centroavante surgir em 1971, é usado por quem precisa diferenciá-lo. Para os devotos de São Januário, só há um Roberto. E não haverá outro.

ANDRÉ Kfouri e Paulo V. Coelho



 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square

Editor: Fernando Mauro Ribeiro - portalnovotempo.com - © 2017 PORTAL NOVO TEMPO CACHOEIRA ALEGRE/MG.

  • Facebook - Black Circle
  • Twitter - Black Circle
  • Google+ - Black Circle
bottom of page