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13 - CIENTISTAS PROJETAM COMO SERÁ O FUTURO COM OU SEM O VÍRUS

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 13 de ago. de 2021
  • 4 min de leitura

Atualizado: 23 de ago. de 2021

UMA BOA NOTÍCIA: ASTRAZENECA TEM EFETIVIDADE DE 93,6% CONTRA ÓBITOS

Um novo estudo mostra que moradores de São Paulo, com idade superior a 60 anos, desenvolveram alta proteção contra a Covid-19, depois de receberem as duas doses da vacina AstrAzeneca|Oxford. A pesquisa foi feita em um momento de grande circulação da variante Gamma, a P.1, registrada inicialmente em Manaus (AM).

A taxa de efetividade que é o quanto a vacina funciona no mundo real, fora de estudos clínicos – 14 dias após a segunda dose é de 77,9% para casos sintomáticos, 87,6% para casos de hospitalizações e 93,6% para mortes.

São índices muito superiores aos observados quando se leva em conta o período de 28 dias, após a primeira dose. Nesse caso, a eficiência para casos sintomáticos é de 33,4%; para hospitalizações 5,1% e para mortes, 61%.

O estudo preliminar e ainda sem revisão, analisou 61.14 paulistas vacinados entre 17 de janeiro e 2 de julho. O trabalho foi desenvolvido pelo grupo Vebra Covid-19, formado por pesquisadores de instituições nacionais e internacionais.

AVALIAÇÃO DA CORONAVAC

O mesmo grupo de pesquisadores também apresentou novos dados sobre a vacina da CoronaVac do Instituto Butantan, diante da alta prevalência da variante de Manaus. O estudo, feito com pessoas de idade acima de 70 anos também em São Paulo, mostra que a efetividade 14 dias após a aplicação de duas doses do imunizante é de 41,6% para casos sintomáticos; de 59% para hospitalizações e de 71,4& para mortes.

Mariana Rosário – marianarosario@sp.oglobo.com.br


CIENTISTAS PROJETAM COMO SERÁ O FUTURO COM OU SEM O VÍRUS

Um artigo publicado na revista científica “JAMA” traz quatro possíveis cenários para a vida pós-pandemia Covid-19. Segundo os pesquisadores da Universidade Brown, nos Estados Unidos, podem ocorrer, erradicação, eliminação, coabitação e conflagração do Coronavírus, a depender, principalmente do avanço da vacinação no mundo, da qualidade dos imunizantes edo surgimento de variantes do Sars-CoV-2.

O momento atual é de conflagração, com o vírus circulando fortemente. A erradicação significa ter a circulação próxima a zero, como acontece com a varíola, por exemplo. Mas a meta é considerada muito ambiciosa pelos pesquisadores. “A imunidade derivada da vacina e da infecção teria que ser altamente eficaz, duradoura, capaz de prevenir a transmissão secundária e reinfecção e proteger contra todas as formas de variantes”.

Outro complicador para a erradicação é que, além das pessoas, há reservatórios animais do vírus como os morcegos. Assim, a vacina teria que ser contínua de qualquer forma. Já a eliminação surge como um objetivo “mais realista” a curto prazo, assim como aconteceu com o sarampo e a rubéola. Nesse caso, a redução é regional e não global, mas a prevalência da doença chega a zero em área com ampla cobertura vacinal.

O cenário mais possível é a coabitação com o vírus, graças à proteção oferecida pelas vacinas, prevenindo as manifestações mais graves da Covid-19, diminuindo a cadeia de transmissão e combatendo a maioria das variantes. Assim surgiriam os bolsões livres do vírus, mas na maioria dos lugares ainda persistiriam infecções em níveis mais baixos, principalmente entre os não vacinados. À medida que o acesso à vacina se expande e a geração de variantes é reduzida, o número de áreas livres do vírus pode crescer, mas provavelmente, seriam necessários reforços vacinais e pequenos surtos poderiam ocorrer, exigindo medidas preventivas como o uso de máscaras e o distanciamento social.

“No longo prazo, entretanto, à medida que a imunidade global devido à exposição ou vacinação se torna comum, os sintomas da doença podem vir a se assemelhar ao do resfriado comum, que é provocado por coronavírus sazonais”, dizem os autores do artigo. Para o cenário brasileiro, o epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), vê uma evolução gradual até o fim de 2022.

Vamos ficar nessa situação de números altos, numa coabitação muito forte. No primeiro semestre de 2022 uma coabitação mais frágil, com o vírus mais raro. No segundo semestre, acho que podemos entrar na eliminação.

Constança Tatsch – constanca.tatsch@oglobo.com.br

VEJA OS QUATRO CENÁRIOS PÓS-PANDEMIA

ERRADICAÇÃO: A circulação do Sars-coV-2 chega a zero, como aconteceu com a varíola. Para isso, seria necessário ter uma vacina, extremamente eficaz, protegendo de todas as variantes. Por ser um vírus respiratório, especialistas consideram este cenário ambicioso demais.

COABITAÇÃO: A vacinação previne formas graves da doença e diminui a cadeia de transmissão. Infecções ainda existem, mas em níveis mais baixos e, principalmente entre não vacinados. Podem surgir surtos eventuais. É o cenário mais provável.

ELIMINAÇÃO: A eliminação é regional. Áreas com grande cobertura vacinal ficam livres do vírus, mas ele continua circulando em outras regiões, da mesma forma que ocorre com o sarampo, a vacinação contínua, segue necessária. É um cenário possível a longo prazo.

CONFLAGRAÇÃO: Com grande parte da população não vacinada, a circulação do vírus, infecções e mortes seguem altas. Surgem novas variantes, que eventualmente escapam das vacinas não tão protetoras. É o cenário que o Brasil se encontra no momento, mas é pouco provável que continuemos assim, indefinidamente.

Constança Tatsch – constanca.tatsch@oglobo.com.br

11 – COMEMORA-SE HOJE, O DIA DA TELEVISÃO

É inegável a importância da Televisão no mundo moderno. Além de nos informar, ela diverte com os profissionais do humor, traz entretenimento, emociona-nos com suas histórias, distrai-nos com suas novelas... ela é uma companheira e tanto, principalmente para quem vive só, diz um amigo meu; cinéfilo convicto, mas que o advento dos DVDs, depois vieram a netflix e outros, que já não o levam mais às salas de cinema com a frequência de antes.

Eu poderia falar aqui, do surgimento da televisão, de sua chegada aqui no Brasil, a primeira transmissão e etc, mas isso eu já fiz em edições passadas. Há bons livros que contam essa história. Tenho em minha biblioteca um livro do José Bonifácio Sobrinho – o famoso Boni, pai do não menos famoso Boninho – também um livro de Cid Moreira, que fala dos bastidores do jornalismo e ainda outro de Ana Rosa, atriz consagrada que aborda com fidelidade o que se passa na dramaturgia televisiva brasileira.

Findada as Olimpíadas, podemos dizer que nossos atletas fizeram bonito no Japão. Depois de conquistadas as 21 medalhas, aguardemos agora as Paraolimpíadas, que também prometem e, enquanto a competição não se inicia, vamos a um papo mais descontraído, sobre o que passa com os famosos, a saída da Globo do apresentador Fausto Silva, a Dança dos Famosos, o substituto de Faustão no programa dominical do Plim, plim. E outras notícias dos bastidores da TV.

 
 
 

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