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HÁ EM CACHOEIRA, UM BAIRRO CHAMADO SÃO TOMÉ

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 3 de jul. de 2023
  • 4 min de leitura

HOJE A IGREJA CELEBRA SÃO TOMÉ

“Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser os dedos nas marcas dos pregos, em suas chagas e não puser as mãos em seu lado, eu não acreditarei”, disse Tomé aos seus amigos quando esses lhe disseram ter visto Jesus. Oito dias depois, Jesus volta ao Cenáculo e diz: “A paz esteja convosco. Tomé põe o teu dedo aqui, olha as minhas mãos. Estende as tuas mãos e coloca-a no meu lado, e não sejas incrédulo!” E então ouvimos de Tomé um sincero testemunho, uma profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus”!

HÁ EM CACHOEIRA, UM BAIRRO CHAMADO SÃO TOMÉ

Você sabia que em Cachoeira existe um bairro chamado São Tomé? Sim, senhores leitores, esse bairro existe e é equivocadamente chamado de Vila pelos próprios moradores, e o pior, subtraíram o nome do santo e deram a ele um nome que não faz o menor sentido. Nem mesmo o seu fundador que projetara o loteamento e dera nome às ruas se sente bem com essa atitude dos proprietários de casas e lotes, que repito: erroneamente negam , ignoram o nome real, já que era seu desejo de prestar homenagem ao santo e ao seu pai e, o bairro fora registrado na Prefeitura Municipal de Barão do Monte Alto desde o projeto inicial, passando pelas empresas que fizeram a terraplanagem e traçaram as ruas, por aquelas que atuaram lá, como a Copasa, a Energisa, e as que executaram as obras de pavimentação com o calçamento de suas ruas, galerias de águas pluviais e outros serviços de infraestrutura, para dotar o bairro de melhores condições, proporcionando aos moradores mais qualidade de vida.

“Quem teve a infeliz ideia de mudar o nome, não sei. Sei que todos são cúmplices quando insistem num erro, que inclusive o ‘seu jornal’ já noticiou, denunciou e nada mudou”, concluiu o antigo proprietário das terras onde surgiu o referido bairro. Mas, essa me parece uma luta inglória, quando os próprios moradores teimam em permanecer no erro.



A PALAVRA DO SENHOR É FONTE INESGOTÁVEL DE VIDA

Então, falemos do santo, porque aqui ele tem vez! São Tomé, digno apóstolo de Cristo, era da Galileia. De personalidade forte, não confiou no testemunho dos apóstolos, ao lhe afirmarem que tinham visto o Senhor. Mas quando ele mesmo viu o Senhor, que lhe pediu para que tocasse nele e visse suas chagas, Tomé confessou sua fé: “Meu Senhor e meu Deus”. Portanto, se a dúvida nos alcançar, coloquemo-nos diante do Senhor que nos dará a prova de seu amor para conosco. Quando há humildade, o Senhor se nos revela.

O conhecido relato é de autoria de João encontra-se no capitulo 20,24-29, se desejares, leia para melhor entender o contexto em que se dá o fato. Ao que se percebe, Tomé quer identificar Jesus pelas marcas corporais da crucifixão, pois os outros apóstolos as haviam mencionado. Jesus aparece novamente, mas não sozinho, ou seja, só para Tomé, mas para todos os apóstolos que estão reunidos em comunidade. É interessante notar aqui que a salvação nos vem por meio da Comunidade-Igreja. Tomé faz sua profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus”! Não podemos crer do nosso modo, mas do modo do Evangelho, como Jesus mesmo nos ensinou. Esse é o nosso caminho. Que a exemplo de São Tomé, também nós, sejamos comprometidos em nossa fé e na vivência da caridade, dando nossa contribuição para que a Igreja seja fiel colaboradora do Reino e esteja sempre atenta aos sinais dos tempos.

Alguns leitores, diversas vezes, já perguntaram se esse informativo é da Igreja Católica, outros indagam se pertence à Paróquia São Sebastião e outras interrogações desse tipo. Respondo que não. Pois, de fato não é. Mas já afirmei diversas vezes aqui o nosso compromisso com a evangelização. Sou católico de formação apostólica romana - obediente às decisões do Vaticano, através de nosso pontífice o Santo Papa – logo, falo do que vivo, testemunho a minha fé.

Mas o jornal da nossa terra é mais que religião. Presente há 28 anos, na vida do cachoeirense, ele deseja ser um instrumento de informação, e de acordo com os comentários e cartas que nos chegam à redação, estou certo de que cumprimos nosso objetivo de ser um veículo a serviço do povo. Se o confundem como um informativo da paróquia, fico até lisonjeado, pois nossa intenção, desde a primeira edição, em setembro de 1995, está explícita no editorial é o compromisso com a verdade. E Jesus disse: “Eu sou o Caminho. A Verdade e a Vida...”

É importante perceber também que a vida de nossa Cachoeira Alegre sempre girou em torno da Paróquia, nascemos como São Sebastião da Cachoeira Alegre, a vila se desenvolveu a partir daí. Então é perfeitamente aceitável que falemos das celebrações na Igreja-matriz, de nossos santos e santas, novenas, orações e a agenda do de nosso pároco – isso, nem sempre é possível – notícias enfim, de nossa paróquia.

E para concluir: não me aborreço com tais perguntas, embora em algum momento, eu perceba uma espécie de provocação, um questionamento dissimulado, com uma ironia quase que imperceptível. Mas lembro-me de um versículo que me acompanha já há algum tempo: “Em tudo, dai graças”! e assim vamos tocando em frente, porque a Palavra do Senhor precisa ser proclamada, ela é fonte inesgotável de vida e de amor revelada pelo Senhor a seu povo. Sua palavra é luz e é bálsamo para nossa vida.

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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