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17 - PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DE CACHOEIRA:UMA HISTÓRIA A SER CONTADA
- Fernando Mauro Ribeiro
- 17 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de set. de 2021
No dia 17 desse mês, comemora-se o Dia do Patrimônio Histórico. O que você verá a seguir, é apenas uma reflexão sobre esse tema tão significativo e que muitos, não dão a ele a devida importância. Quando estou formando uma Comissão para restaurar e adequar o Museu de Arte Sacra de Cachoeira Alegre, gostaria que o estimado leitor, pensasse, na possibilidade de dar, de alguma forma, sua contribuição.
O patrimônio histórico, arquitetônico e cultural representa a memória do passado de um povo, trazendo nos seus prédios antigos a produção simbólica e as diferentes experiências pelas quais passaram nossa sociedade. Assim, não passa despercebido pelos habitantes de nossa cidade o fato de ter sido destruída ou desfigurada a casa de seus antepassados, antigos clubes, bares, igrejas e outros prédios históricos.
As cidades, em geral, têm crescimento rápido e desordenado com uma progressiva perda e descaracterização do patrimônio histórico. Não é esse o caso específico de Cachoeira Alegre, cujo crescimento é bastante lento. Mas, mesmo assim, perdemos em torno de 90% de nosso patrimônio.
Ao que se sabe, não temos um órgão que cuide, que promova discussão em torno da necessidade de preservação e valorização do patrimônio arquitetônico e histórico no município. No município ainda há antigas construções, casarões antigos que devem ser preservados.
Em Cachoeira Alegre, perdemos valiosos prédios. A antiga Matriz de São Sebastião, a antiga Igreja consagrada a Nossa Senhora do Rosário, a Primeira Casa Parochial; o Palacete da Família Alves Pequeno, o Casarão do Sr. Luiz Soares Dias, a imponente residência do farmacêutico Sr. Domiciano Cerqueira de Castro; o casarão do Sr. Faustino Delgado Junior; Antônio Nâna; Iracema Alvarenga Portela; Maestro Geraldo Rodrigues, Casa da Cia. Força e Luz Cataguases Leopoldina; Professora Lourdes Rodrigues; antiga residências do senhor Pedro Alves de Oliveira, Abel Estácio de Oliveira, José Ribeiro Gouveia; Antônio Venâncio; Eurides Moreira do Prado; Farmácia do Sr. Nhonhô e outras.
Podemos ainda resgatar e conservar o prédio da Sacristia que abriga o acervo do MAS “Museu de Arte Sacra”; a Caixa D’água, Primeiro reservatório que abastecia parte da população, construída em 1934; a Escola Municipal; a Casa do senhor Adir Mansor e antigas fazendas do município.
NOTA: Se você tem em seus guardados ou de sua família alguma foto antiga desse acervo a que me referi e deseja contribuir conosco para contar a história desse povo, envie-nos ou traga até a redação do jornal para digitalização e arquivamento. Ela te será devolvida de imediato. É nossa intenção montar uma exposição de fotos contando um pouco de nossa história. Esse acervo deve ficar exposto permanentemente no segundo pavimento do Museu. Ficaremos muito agradecidos com sua contribuição.
Fernando M. Ribeiro
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