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06 - SÃO JOÃO MARIA VIANNEY. O CURA D’ARS: UMA HISTÓRIA QUE SEMPRE MEXEU COMIGO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 6 de ago. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de ago. de 2021


O título desta matéria poderia ser outro, como por exemplo: “Ter Jesus no coração é já ter possuir o céu”; “São João Maria Vianney: uma história marcante”, ou “O caminho para servir a Deus é cheio de dificuldades”; ou ainda: “Não sou nada, mas, Deus me quer nas suas fileiras e, vou servi-Lo”. Sempre gostei de ler sobre a vida dos santos. A história desse padre que tornou-se santo, conheço-a há muito, e quero partilhá-la com você.


Conhecido também como Cura D’Ars, São João Maria Vianney tem uma história marcante de evangelização e cheia de superação para servir a Deus. Nascido em Dardilly, pequena cidade francesa, no ano de 1786, São João Maria Vianney era um camponês e vinha de uma família muito simples e bem religiosa. Percebeu ainda jovem, sua vocação ao sacerdócio, porém, foi impedido de ir à escola por causa da Revolução francesa.

Quando as tensões amenizaram na França, ele foi matriculado em uma escola local. Embora fosse o mais velho da classe, João Maria sofreu bastante com as matérias e era constantemente chamado de “ignorante” pelos colegas. Autorizado a estudar no Seminário, foi considerado “muito lento” pelos professores em latim, filosofia e teologia – matérias exigidas na época – e, ao ser reprovado, o reitor disse: João, os professores não o consideram apto para a sagrada ordenação ao sacerdócio.

Alguns o chamaram de ‘burro que nada sabe de teolgia’. Como podemos promove-lo ao sacramento do sacerdócio]. A resposta do Santo é famosa até hoje: “Monsenhor, Sansão matou cem filisteus com a queixada de um burro. O que acha que Deus poderia fazer com um burro inteiro].

Ao final, ele foi ordenado sacerdote por causa de sua santidade de vida e não de seu intelecto. Ajudado por um amigo vigário, se tornou pároco na pequena aldeia de Ars, na qual o povo era pagão, imerso nos vícios, blasfêmias e bailes. Ajoelhado em frente ao Santíssimo e com o terço nas mãos, São João Maria Vianney pediu pela salvação de todos. Conta-se que ele passava noites acordado, em oração, que quando dormia, o fazia em uma cama de paus, sem colchão e, oferecia todo esses sacrifícios pela salvação das pessoas daquela localidade.

Ele atuou na catequese e atendeu o povo. Dizem que chegou a ficar 18 horas dentro do confessionário, alimentando-se apenas de batata e pão e ajudou na construção de uma ferrovia para a visita de peregrinos que vinha de todos os lugares para rezar com São João Maria Vianney. Ao olhar para seus 73 anos de vida, podemos fazer uma avaliação: ele tornou-se para o povo, exemplo de progresso, santidade, dedicação e perseverança no caminho da salvação.

Certa vez, conversando com uma amiga paroquiana, ouvi dela, o seguinte: “Nós precisamos muito de um São João Maria Vianney. Quem dera, tivéssemos um padre com essas características. Nossa Paróquia ficou um longo tempo sem o convívio diário com um sacerdote, nosso povo desaprendeu a rezar, passou a desinteressar-se pelas coisas de Deus. A televisão tornou-se a deusa de muitos, nossa gente se acomodou, criando uma religião de conveniência, concluiu ela.

Que triste constatação, pensei eu. Que situação difícil estamos vivendo... É, um Padre, um Cura D’Ars, faria uma revolução na nossa paróquia. Enquanto esse Cura não chega, rezemos a oração de São João Maria Vianney, com o firme propósito de que Deus suscite novos Curas D’Ars, para a nossa Igreja.

ORAÇÃO DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY

Ó Deus que fizestes de São João Maria Vianney um sacerdote admirável no zelo pastoral, tornando a Comunidade de Ars, verdadeiramente cristã, com fé e coragem. Fazei que, a seu exemplo, possa a Igreja apresentar às comunidades modelos e guias seguros, que orientem e conduzam a todos no verdadeiro caminho do bem e da felicidade eterna. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Nascimento: 08 de maio de 1786, em Dardilly (França).

Morte: 04 de agosto de 1859, em Ars-sur-Formans (França).

Padroeiro dos Sacerdotes.

Canonizado: Em 1925, pelo Papa Pio XI.

Festa litúrgica: 04 de agosto

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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