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11 - UM GIRO PELA CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 11 de set. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 28 de set. de 2021

Av. Transoceânica, Av. Nyemaier, Av. Ayrton Senna; Parque de Sepetiba; Pedra de Guaratiba, Ilha de Guaratiba; Praia do Pepê, Mirante do Roncador; Praia de Grumari, Mirante da Prainha; caminhei pela orla, contemplando ‘o mar que, passava saborosamente a língua na areia’, sob um sol complacente, pés descalços, areia branca e fina, água morna e de um tom verde esmeralda, de braços com a amada, um vento ventando, pedras que formam uma espécie de portal da de uma Praia de Nudismo...

Não, não pense que fiz exposição de minha figura – tenho ainda acesas as lamparinas do meu juízo -. Não pense também que é uma crítica aos adeptos, é opção que se faz, quando se quer. Mas, confesso que me lembrei de Bertrand Russell: “A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista. A inteligência coloca-se na retaguarda para ver”. Amigo leitor, entenda isso como uma brincadeira, por favor!

Há quem tente se explicar que é do signo tal com ascendente em tal e, que por isso... Nasci em janeiro, há seis décadas atrás, sou um sessentão que teve também os seus heróis na infância, que tem ainda os seus ídolos em várias áreas, que ama música, admira Caetano, sua gente e todas as meninas baianas que tem um jeito que Deus deu, ensina-nos o eterno Gil.

Entendi, que “sou do signo de leitura, com ascendente em qualquer livro”. Confesso que ao passarmos por algumas livrarias, nos esquecemos da vida. O tempo que corre veloz, ali, parece parar sem que percebamos. Estivemos em duas delas e, o desejo era de adquirir algum volume para a minha Biblioteca. Declinei da ideia, quando convenci a mim mesmo, que preciso, antes, ler uma meia dúzia deles, que lá estão a me aguardar... alguns com a leitura já iniciadas.

Esse passeio, que não seguiu a sequência descrita acima, não terminou por aqui. Prefiro dizer que terminou por aí... em algum lugar. Novos percursos surgiram à medida que a natureza nos convidava a descortinar novos cenários. Sem GPS (Sistema de Posicionamento Global), seguimos, sem pontos definidos para nossas idas e vindas nos caminhos dessa deslumbrante geografia: Av. Guanabara, uma paradinha para uma água de coco e se encantar com as muitas espécies numa Floricultura, onde compramos vasos, terra vegetal, Bambuzinho amarelo).

Gosto de coisas que brilham. De pessoas de Luz! De gente que sabe ser sol. Minha amada tem, o brilho do sol no olhar. Ama o nascer e opor do sol, dá plantão para receber a lua, independente das estações; flerta com as estrelas. Mesmo quando a vida está nublada, ela é luz, é sol, é um alvorecer de ternura.

E se uma floricultura nos atrai, imagina um jardim. Se todos os caminhos nos levam à Roma, defendo a tese de que todas as plantas nos levam a Burle Max. Desde que li sobre o paisagista me identifiquei. Há décadas descobri que fora ele o responsável pelo paisagismo do Aterro do Flamengo. É esplendido o seu trabalho. O Parque do Flamengo, no Rio, é, a meus olhos, um dos cenários mais lindos da cidade que por si só, já é maravilhosa. Algum tempo depois, em visita a Brasília, vi às margens do Lago Paranoá, fortes semelhanças com o seu trabalho e, a constatação viera logo em seguida. Também ele fizera, a convite de JK. Aquele magnífico trabalho.

Surpreendo-me, logo adiante, na mencionada Av. Guanabara. Estou diante do Parque Burle Max. Como não adentrar, como não me inserir naquele espetáculo da natureza, movido pela mão do homem. Ah, é verdade absoluta que ‘Muitas vezes as folhas caem, mas a árvore não morre. Ela suporta firme o rigor do inverno na certeza de que a primavera voltará trazendo flores e frutos’. Lá estava eu, diante de Burle Max, ali representado por sua obra. Indescritível o que vimos.

O Túnel Zuzú Angel, surgia algum tempo depois, a indicar-nos que estávamos de volta pra casa. Porém, a beleza dessa cidade nos acena em cada esquina. Foi assim, que trafegando pela Floresta da Tijuca e Alto da Boa Vista, visitamos a singela Capela de Nossa Senhora da Luz, - você a verá na galeria de fotos -. Itanhangá... Depois de uma passadinha pela terra de Noel Rosa, ao bairro de Vila Isabel, imortalizado nas letras de tantos sambas do mestre Martinho ( que é bibarrense, mas é também da Vila; um "time" no Grajaú par abraçar a sobrinha, pequena em estatura, mas gigante em atitudes Núbia. Ai que abraço bom!

Tijuca, Andaraí e a alegria de regressar. Uma espécie de mergulho numa inimaginável felicidade quando trafegava pela Avenida Transolímpica, e os olhares se debruçavam sobre os muros do Parque Olímpico – saudades dos momentos que ali estive

, circulando de uma a outra arena, para acompanhar as competições em 2016. Avenida das Américas, Shopping Metropolitano e os portões do Rio II, se abrem diante de nós, como que a dizer: “O Condomínio Verano já o aguardava. Entre e fique à vontade”!

Fernando Mauro Ribeiro


 
 
 

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